Por Euler de França Belém

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Renato Janine Ribeiro contrata astrólogo para “protegê-lo”. Sua turma debochava de Olavo de Carvalho

Filósofo consistente, Olavo de Carvalho sempre foi criticado pelos epígonos de Marilena Chaui e Renato Janine Ribeiro, que o apontam mais como astrólogo

Vanderlan rompe com Misael Oliveira e o prefeito de Senador Canedo pode se filiar ao PSDB de Marconi

Misael Oliveira apoiou Vanderlan Cardoso para governador em 2014. Mas agora o empresário planeja bancar Zélio Cândido para prefeito de Senador Canedo

Mariana Godoy trabalhou 23 anos na Globo mas só agora revela que lá é o Inferno de Ali Kamel

Não dá para acreditar que na TV Globo só tem bobos e que todas as perguntas para os entrevistados são feitas pelo diretor de Jornalismo. Ela desmerece todos os ex-colegas

Raquel Teixeira vai anunciar que Fica será em agosto e será coordenado pela Oscip Idesa

Raquel Teixeira não levou em consideração os questionamentos da oscip Ideia

Auxiliar de Marconi diz que objetivo número um de Raquel Teixeira é derrubar superintendente de cultura

O santo de Aguinaldo Coelho, embora seja considerado cordato, não bate com o santo da secretária da Educação do governo de Goiás [Aguinaldo Coelho, Raquel Teixeira e Nasr Chaul: quem manda mesmo é a secretária] Conversa registrada entre dois auxiliares do governador Marconi Perillo no Palácio Pedro Ludovico na segunda-feira, 1º, mostra que a incorporação dos setores cultural e esportivo à Secretaria da Educação não ficou bem resolvida. O diálogo: Auxiliar 1: Raquel Teixeira queria assumir a Secretaria da Educação com porteiras fechadas. Auxiliar 2: Ela queria indicar aliados para os principais cargos? Auxiliar 1: Sim. Tanto para o setor de cultura quanto para o setor de esporte, Raquel Teixeira tentou indicar aliados de sua mais extrema confiança, mas esbarrou no jogo político. Auxiliar 2: Jogo político? Como? Auxiliar 1: O governador Marconi Perillo, apesar do veto explícito de Raquel Teixeira, decidiu manter Aguinaldo Coelho, um Caiado, no comando da área cultural. Raquel Teixeira ficou possessa, mas teve de engolir. Auxiliar 2: Quer dizer que Aguinaldo Coelho manda na área cultural e engessa Raquel Teixeira? Auxiliar 1: Não é bem assim. Aguinaldo Coelho finge que está mandando, mas não manda em nada. Ele é a verdadeira rainha da Inglaterra da cultura no Cerrado. Auxiliar 2: O que deve acontecer? Auxiliar 1: Se Raquel Teixeira continuar na Secretaria da Educação, não restará outro caminho a Aguinaldo Coelho a não ser pedir demissão. Nenhum Caiado, ainda que seja tão cordato quanto Aguinaldo Coelho, aceita tanta humilhação calado. O nome dela para o cargo é Maria Abadia. Auxiliar 2: Eu ouvi por aí que o objetivo número um de Raquel Teixeira não é implantar as organizações sociais na área de educação. Mas sim defenestrar Aguinaldo Coelho.

Fica será organizado apenas em agosto na Cidade de Goiás. Disputa de Oscips atrasará festival

Raquel Teixeira é vista como extremamente centralizadora e não entende de cinema e meio ambiente

Eduardo Cunha vai se encontrar com políticos israelenses e palestinos, em Jerusalém e Ramallah

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), visita o Parlamento de Israel na quarta-feira, 3, às 9h30. Na quinta-feira, 4, ele vai a Ramallah para se encontrar com políticos palestinos. Programação de Eduardo Cunha no Oriente Médio 3 de junho de 2015 – quarta-feira 09h30         Deslocamento da comitiva do Hotel Waldorf Astoria para o Knesset 09h45         Deslocamento do Presidente da Câmara, acompanhado do Embaixador do Brasil em Tel Aviv, do Hotel Waldorf Astoria para o Knesset 10h00         Cerimônia de chegada acompanhada da Guarda de Honra do Knesset e assinatura do Livro de Honra dos Convidados 10h15         Reunião com o presidente do Knesset, Yuli-Yoel Edelstein (Likud) 11h00         Reunião com o líder da oposição, Isaac Herzog (Trabalhista) 11h30         Reunião com membros do Grupo Parlamentar de Amizade Israel – Brasil 11h45         Sessão plenária do Knesset. O presidente da Câmara dos Deputados e delegação ouvirão, da galeria, saudação do presidente do Knesset, e assistirão parte da sessão. 12h15         Visita guiada pelo Knesset 13h00         Retorno para o Hotel Waldorf Astoria 13h30         Almoço oferecido pelo presidente do Knesset. Local: Hotel Waldorf Astoria 15h15         Deslocamento do Presidente da Câmara dos Deputados e delegação do Hotel Waldorf Astoria para o Yad Vashem – Museu do Holocausto 15h30         Visita ao Yad Vashem (acompanhados por guia brasileira) 16h45         Visita ao "Hall of Remembrance", cerimônia de fomento ("rekindling") da chama eterna e deposição de coroa de flores 17h00         Visita ao Memorial das Crianças e Assinatura do Livro de Honra 17h15         Possibilidade de encontro com a imprensa 17h30         Retorno para o Hotel Waldorf Astoria [Há a possibilidade de audiências com o presidente do Estado de Israel, Reuven Rivlin, e/ou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (que acumula a Pasta de Negócios Estrangeiros), entre a visita ao Yad Vashem e o jantar.] 20h00  Jantar oferecido pela Vice-Ministra dos Negócios Estrangeiros, Sra. Tzipi Hotoveli Local: Hotel Waldorf Astoria   4 de junho de 2015 – quinta-feira 08h20         Saída do Hotel Waldorf Astoria (em carros providos pela Embaixada) em direção ao “checkpoint” a ser definido 10h00         Reunião com representantes do Conselho Nacional Palestino 11h00         Reunião com o dr. Saeb Erekat, negociador-chefe da OLP 12h50         Oferenda floral a ser depositada pelo presidente da Câmara no mausoléu de Yasser Arafat, localizado no complexo da Muqata 13h00         Audiência com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional da Palestina, acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Mr. Riad al-Malki. 15h00         Almoço oferecido pelo embaixador Paulo França ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e comitiva, em Ramala [Retorno a Israel (o presidente da Câmara e comitiva serão esperados no "checkpoint" pelo Embaixador do Brasil em Tel Aviv e pelo Protocolo israelense)] 17h30         Chegada em Jerusalem [Possibilidade de audiências com o presidente do Estado de Israel, Reuven Rivlin, e/ou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, entre a programação na Palestina e a recepção na Residência da Embaixada do Brasil em Tel Aviv (a confirmar)] 19h00         Deslocamento para Tel Aviv 20h00         Recepção na residência da Embaixada do Brasil em Tel Aviv 22h00         Deslocamento para Jerusalém, retorno para o Hotel Waldorf Astoria

Jornalistas vão lançar biografia de Roberto Jefferson, o homem que levou José Dirceu para a cadeia

A Editora Record vai lançar o livro de Letícia Fernandes e Cássio Bruno no fim de 2016. Lula pedirá exílio em Cuba ou na Venezuela?

Revista Placar é vendida para a Editora Caras. Editora Abril sai da área esportiva

A “Placar” formou uma geração de grandes jornalistas. Juca Kfouri foi um de seus editores mais qualificados

Advogado Habib Badião planeja disputar mandato de senador na base da presidente Dilma Rousseff

Ele frisa que, se eleito, não quer ser uma figura decorativa; avisa que terá uma atuação contundente

O borracheiro gaúcho que se tornou juiz federal em Anápolis

Rolando Valcir Spanholo, de 38 anos, vai atuar na 1ª Vara da Justiça Federal em Anápolis Ex-borracheiro vira juiz federal após quatro anos estudando resumos Tribunal Regional Federal/Divulgação O jornal “Zero Hora”, de Porto Alegre, publicou na segunda-feira, 1º, a reportagem “História da perseverança — Ex-borracheiro vira juiz federal após quatro anos estudando resumos”, assinada pela jornalista Bruna Scirea. Rolando Valcir Spanholo tem 38 anos e nasceu no Rio Grande do Sul. Ele vai atuar na 1ª Vara da Justiça Federam em Anápolis (Goiás) como juiz substituto. Rolando Spanholo trabalhou como borracheiro, costureiro e vendedor ambulante no município de Sananduva, no norte do Rio Grande do Sul. O pai tinha uma borracharia, onde ele “começou a trabalhar aos 9 anos. Lavava carro, limpava cabine de caminhão e fazia pequenos reparos em pneus”. Ele estudou Direito na Universidade de Passo Fundo, com recursos do crédito educativo. “Zero Hora” reporta que, “quando tinha 17 anos, seu dia começava às 7h, percorrendo a região oferecendo cortinas e lençóis de porta em porta. Ao fim da tarde, tomava um ônibus rumo à faculdade — percurso de cerca de 250 quilômetros. Retornava após a uma da madrugada”. Seu próprio relato: “Sempre fui um aluno mediano. Me esforçava, mas tinha limitações de tempo. Na viagem até Passo Fundo, dormia 15 minutos e depois estudava até chegar na universidade. No retorno, era a mesma coisa. Acho que por isso tenho esses quatro graus e meio aqui em cima do meu nariz: por conta de estudar dentro do ônibus”. Depois de prestar vários concursos, para promotor e juiz, Rolando Spanholo decidiu advogar. Trabalhou durante 15 anos, até que, em Sananduva, assumiu uma juíza que havia sido sua colega na Escola Superior de Magistratura. A magistrada insistiu que voltasse a sonhar com a carreira de juiz. Voltou a estudar e prestou, de 2010 a 2014, mais de 20 concursos, até ser aprovado para juiz federal. A repórter Bruna Scirea diz que, “empossado no TRF1, em Brasília”, Rolando Spanholo “passou por quase um semestre de formação e hoje [segunda-feira, 1º] passa a decidir como juiz substituto na 1ª Vara de Anápolis”. Quais os planos do magistrado? “Ser um bom juiz, com toda a bagagem que a vida o emprestou”, diz o “Zero Hora”. “O cidadão forma a sua bagagem intelectual, mas não muda a sua trajetória. E se ele se esquecer dela, pode ser que ele até entre em uma zona perigosa, que oferece brecha para abusos. Todos somos passíveis do erro, mas jamais conseguirei olhar um processo sem ter o raciocínio de quem vivenciou a dificuldade. Quem aprendeu a ser vendedor de porta em porta sabe tratar bem as pessoas. Isso fica”, diz o juiz Rolando Spanholo. [Foto: Tribunal Regional Federal / Divulgação]

PHS de Eduardo Machado pode bancar o delegado Waldir Soares para prefeito de Goiânia em 2016

[caption id="attachment_24318" align="aligncenter" width="620"]delegado waldir Waldir Soares: se não bancá-lo para prefeito de Goiânia, o PSDB corre o risco de perder o deputado federal para outro partido | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] Só três coisas tiram o deputado federal Waldir Soares, o homem dos 270 mil votos, do sério. Primeiro, sugerir que dispute a Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Segundo, propor que não dispute a Prefeitura de Goiânia. Terceiro, sublinhar que, se tem popularidade, não tem prestígio e, por isso, não tem a aprovação da classe média na capital. Aos aliados, não importando o cargo, o deputado, que é delegado da Polícia Civil licenciado, diz, com todas as letras, que não vai disputar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Nem que a vaca tussa em iídiche. Em seguida, monotemático, frisa que vai disputar a Prefeitura de Goiânia. Aos que lhe recomendam que observe a “fila” tucana, Waldir cutuca, sem pestanejar, que se trata do deputado mais bem votado das últimas eleições. Portanto, cobra mais respeito no tratamento pessoal e partidário. Nos momentos de ira, quando avalia que o PSDB está menosprezando seu capital eleitoral, Waldir admite que pode deixar o partido, em busca de um pouso mais respeitoso. O delegado, de fato, não é um maior abandonado. Pelo contrário, vários partidos estão de olho gordo, até gordíssimo, no seu passe político-eleitoral. O presidente do PHS nacional, o goiano Eduardo Machado, disse ao Jornal Opção que, se o PSDB não quiser bancar Waldir para prefeito, não há problema algum: o partido que dirige oferece legenda para o deputado ser candidato, em 2016. “O PHS vai ampliar seu raio de atuação política e, por isso, convida o delegado Waldir para disputar mandato de prefeito de Goiânia na próxima eleição. Nós não subestimamos a capacidade política e o potencial eleitoral do deputado. Por isso, queremos lançá-lo para prefeito da capital. Nós acreditamos que ele tem chance de ser eleito”, afirma Eduardo Machado.

O ex-secretário Jorcelino Braga admite que pode apoiar Vanderlan Cardoso para prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_2176" align="aligncenter" width="620"]Vanderlan Cardoso e Jorcelino Braga: os dois políticos já estão dialogando e podem articular uma aliança político-eleitoral para 2016 | Foto: reprodução Vanderlan Cardoso e Jorcelino Braga: os dois políticos já estão dialogando e podem articular uma aliança político-eleitoral para 2016 | Foto: reprodução[/caption] O presidente do PSB de Goiás, empresário Vanderlan Cardoso, tomou uma decisão: só disputa a Prefeitura de Goiânia se conseguir articular um forte bloco de apoio. Noutras palavras, não quer mais ser candidato de si próprio, e sim de um grupo político. No momento, atraiu para sua aliança a senadora Lúcia Vânia, que deve se filiar brevemente ao PSB, e o deputado federal Marcos Abrão, do PPS. São políticos consistentes, mas a aliança ainda não é suficiente. Por isso, o empresário aproximou-se do governador Marconi Perillo, do PSDB. Mesmo tendo aparado as arestas com o tucano-chefe, sua situação é a seguinte: está quase na base do governador Marconi Perillo — seus dois principais aliados, Lúcia Vânia e Marcos Abrão, mantêm forte estrutura no governo do Estado —, mas a base governista não está com ele, e tampouco pretende apoiá-lo, exceto se, no segundo turno, disputar a eleição com o “arqui-inimigo” do PSDB, Iris Rezende. Aí a aliança sai a fórceps. Por perceber que precisa ampliar sua aliança política, Vanderlan não vai dispensar apoio. Pelo contrário, vai buscar velhos e tentar conquistar novos apoios. Na sexta-feira, 29, o Jornal Opção conversou com o presidente do PRP, Jorcelino Braga, e perguntou-lhe sobre a possibilidade de uma aliança com Vanderlan Cardoso. “Vocês estão rompidos?” — quis saber o repórter. “Não estamos rompidos, não. A nossa relação era e é muito boa. E digo mais: não acredito que ele vai para a base do governador Marconi Perillo. Percebo que, até por conhecer a história política de Goiânia, está numa linha mais independente, alternativa aos grupos de Iris Rezende, do PMDB, e de Mar­coni, do PSDB.” Braga assegura que Iris Re­zende e Vanderlan estão praticamente empatados nas pesquisas de intenção de voto. “Iris está um pouco na frente, mas Vanderlan está bem posicionado. O recall dele é muito bom em Goiânia.” Mas o PRP de Braga pode compor com o PSB de Van­derlan? “Se Jorge Kajuru não for candidato pelo PRP — se ele quiser, será o nosso candidato —, será mais fácil compor com Vanderlan. Tenho conversado com frequência com Van­derlan, não temos nenhuma aresta para aparar.” Jorge Kajuru está doente, internado em Belo Horizonte — os grampos da cirurgia bariátrica soltaram —, mas, segundo Braga, tem ânimo para disputar a prefeitura. “O partido está à sua disposição. Ele me disse que pretende continuar disputando mandato eletivo e, em 2016, o único que lhe interessa é o de prefeito de Goiânia. O PRP já lhe deu a palavra de que, se postular mesmo, será bancado para a disputa na capital”, anota Braga. Na opinião do ex-secretário da Fazenda, o peemedebista-chefe Iris Rezende vai disputar a eleição para prefeito de Goiânia. “Como está bem posicionado nas pesquisas, ele dificilmente não disputará. Talvez fosse o caso de o PMDB abrir espaço à renovação, porém, como o partido parece não ter um nome consolidado na capital, Iris deve ser candidato.”

Alckmin pode ser candidato a presidente da República pelo partido que resultar da fusão entre PSB e PPS

[caption id="attachment_37061" align="aligncenter" width="620"]Governador de São Paulo, Alckmin pode ir para o novo PSB | Foto: Miguel Angel Alvarez Governador de São Paulo, Alckmin pode ir para o novo PSB | Foto: Miguel Angel Alvarez[/caption] O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, planeja ser candidato a presidente da República, em 2018, pelo PSDB. Porém, como o seguro morreu de velho, está “criando” uma alternativa, formatando um novo grupo político. Nos bastidores, o tucano é um dos políticos que incentivam a fusão entre PSB e PPS, com o objetivo de que se crie um partido mais substancioso, com mais presença nacional. Em São Paulo, trabalhou, sem muita discrição, para atrair a senadora Marta Suplicy para o PSB — arrancando-a do PT. O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, havia ficado como suplente de deputado federal, o que reduzia seu peso político, então Alckmin convocou um deputado federal para sua equipe e devolveu o líder socialista para Brasília. Por que Alckmin está contribuindo, direta ou indiretamente, para a construção de um novo partido? Porque teme que o PSDB banque o senador Aécio Neves — dada sua boa votação em 2014 — para presidente da República. O grupo de Alckmin avalia que, em 2018, finalmente se acabará o reinado do PT, dada a corrupção sistêmica forjada por integrantes do partido, e aquele que articular uma frente ampla, com discurso crítico e construtivo, tende a ser eleito presidente. Como o eleitorado de São Paulo é o maior do país, os alckministas apostam que saem na frente e, sobretudo, tiram o pé de apoio de Aécio Neves. Em 2014, o senador perdeu em Minas Gerais, mas se aproximou perigosamente da presidente Dilma Rousseff graças ao eleitorado de São Paulo. Em 2018, se houver um candidato a presidente de São Paulo, a votação de Aécio Neves tende a ser menor no Estado, o que enfraquecerá sua campanha. Tucanos paulistas sugerem que o senador dispute o governo de Minas Gerais, fortalecendo o PSDB no Estado, e aí Alckmin poderia disputar a Presidência pelo partido. A articulação de Alckmin é tão forte que está convidando para conversas políticos de vários Estados e partidos. O senador goiano Ronaldo Caiado (DEM) conversou demoradamente com Alckmin. O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) — que tem pretensões presidenciais —, também está na lista de interlocutores do governador paulista. Tucanos sublinham que, enquanto Aécio Neves pouco procura os tucanos do país, supostamente avaliando que ele deve ser procurado, Alckmin conversa com todo mundo, apresentando suas ideias e buscando ampliar as alianças.

Delegado Waldir Soares esvazia Iris Rezende nos bairros pobres e pode ajudar Vanderlan Cardoso

Pesquisadores têm ficado impressionados com três fatos. Iris Rezende, apesar do recall positivo em Goiânia, não aparece muito bem nas pesquisas de intenção de voto. De fato, lidera, mas com uma frente pequena. Vanderlan Cardoso impressiona pelo recall positivo. O presidente do PSB quase sempre aparece em segundo lugar, praticamente colado em Iris Rezende. A surpresa é mesmo o delegado-deputado federal Waldir Soares, que aparece em terceiro lugar, colocado em Vanderlan Cardoso. Detalhe: o delegado é o responsável pelo esvaziamento de Iris Rezende na região Noroeste e em outras áreas pobres da cidade. O tema da segurança pública impacta profundamente a periferia. Waldir Soares pode até não ser eleito, mas pode contribuir para derrotar Iris Rezende e eleger Vanderlan Cardoso. Ou, de repente, pode até se eleger, surpreendendo o coro dos contentes.