Por Euler de França Belém

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A lista dos nove políticos que podem ser vice de Iris Rezende na disputa pela Prefeitura de Goiânia

Iris Rezende pode ser velho — terá 83 anos em 2016 —, mas continua um político consistente e difícil de ser derrotado. No momento, é o favorito para a disputa da Prefeitura de Goiânia. Por isso, vários políticos lutam para ser o seu vice. Aliás, alguns lutam e outros são uma espécie de objeto de desejo do peemedebismo. 1 — Lucas Vergílio — Solidariedade. [caption id="attachment_29064" align="alignright" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption]   Iris Araújo sonha, dormindo e acordada, com a possibilidade do filho do empresário Armando Vergílio aceitar a vice de Iris Rezende. Motivo: se aceitar, e se Rezende for eleito, Lucas deixa a Câmara dos Deputados e, como primeira suplente, Iris Araújo assume. O problema é que, como representante do setor de seguros, é muito difícil o jovem e competente Lucas deixar o Congresso para ser vice. Como se sabe, vice e nada são quase sinônimos. 2 — Edward Madureira — PT. [caption id="attachment_16435" align="alignright" width="620"]Edward Foto: Divulgação Edward Foto: Divulgação[/caption]   O ex-reitor, se vice de Iris, contribuiria para qualificar e modernizar o discurso do peemedebismo — quase tão vetusto quanto os dinossauros. O problema é que o professor-doutor, competente gestor, “está” no PT, mas não é considerado “petista” por vários líderes do partido. Por isso possivelmente não deixarão o cristão-novíssimo se tornar vice do peemedebista-chefe. 3 — Adriana Accorsi — PT. [caption id="attachment_44225" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite Foto: Fernando Leite[/caption] Iris Rezende a chama de a “Menina Accorsi”, como se menina fosse prenome. O peemedebista-chefe tem simpatia pela delegada — “a nossa Waldir”, como carinhosamente é chamada — sobretudo porque, raposa política das mais felpudas, sabe que é muito boa de voto e tem um discurso adequado para as grandes cidades, como Goiânia, quase sempre versando sobre segurança num sentido mais amplo (segurança social, por exemplo). É o nome do paulo-garcismo para vice de Iris. A deputada estadual é a “noiva” preferida. 4 — Daniel Vilela — PMDB. [caption id="attachment_42209" align="alignright" width="620"]Foto: Renan Accioly Foto: Renan Accioly[/caption] O deputado federal tem uma obsessão: disputar o governo do Estado já em 2018. Porém, no caso de chapa pura em Goiânia, Iris Rezende gostaria de tê-lo como vice. Já chegou a comentar isto com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, pai do jovem parlamentar. 5 — Luis Cesar Bueno — PT. [caption id="attachment_39947" align="alignright" width="620"]Foto: Marcos Kennedy Foto: Marcos Kennedy[/caption] O petista é um deputado estadual atuante, um dos poucos que discutem os temas a fundo, por isso incomoda o governo do Estado com frequência. Mas está cansado, até cansadíssimo, das discussões às vezes improdutivas do Parlamento, sobretudo devido ao rolo compressor do governo. Na Assembleia, mesmo quando se tem razão, perde-se todas para o governo. Se Iris Rezende perguntar: “Luis Cesar, quer ser o meu vice?” — antes de terminar a frase “meu vi...”, o líder histórico do PT o cortará e dirá: “Mas é claro que sim”. 6 — Agenor Mariano — PMDB. [caption id="attachment_23779" align="alignright" width="620"]Foto: Jornal Opção/Arquivo Foto: Jornal Opção/Arquivo[/caption] Pela razão, dada a necessidade de recursos financeiros e de tempo de televisão, Iris Rezende, ficando com a razão, pode não convocar o vice-prefeito de Goiânia para ser o seu vice. Porém, se depender exclusivamente do afeto e de entender que terá um vice discreto, leal e competente, o peemedebista-chefe convocaria Agenor com o máximo de urgência. Dos políticos jovens, é provável que Agenor seja aquele que Iris chama mesmo de “amigo”. Os dois são vistos com frequência em igrejas evangélicas e mesmo nos encontros dos radicais livres. Os dois se entendem por música. 7 — Bruno Peixoto — PMDB. [caption id="attachment_24412" align="alignright" width="620"]Foto: Marcos Kennedy/Assembleia Legislativa Foto: Marcos Kennedy/Assembleia Legislativa[/caption] O deputado estadual chega ao comando do PMDB de Goiânia pelas mãos de Iris Rezende. Mas não é o vice de seus sonhos. Mas o peemedebista-chefe admite que se trata de um político dedicado, atuante. Falta-se, porém, uma certa firmeza. Peixoto tem um quê de governista mesmo quando parece que está se comportando de maneira radical em relação ao governo do Estado. 8 — Sandro Mabel. PMDB. [caption id="attachment_36613" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Consta que transferiu o domicílio eleitoral para Aparecida de Goiânia. Se não o fez, é apontado com o vice ideal pelo irismo. Por dois motivos. É articulado e é capaz de arranjar recursos financeiros para a campanha. Há quem diga, no partido, que, na eleição de 2014, prometeu mundos e fundos e quase nada apareceu. Um aliado sugere que, como percebeu que a campanha estava “perdida”, Mabel, uma raposa atentíssima, decidiu não pôr recursos em excesso num poço sem fundo. Em Goiânia, com Iris favorito, outro Mabel, o gastador, poderia reaparecer. O problema é que ele está curtindo a vida “adoidado” — com dinheiro sobrando na conta bancária — e não parece tão preocupado com questiúnculas da província. Mabel é hoje muito mais um bon vivant do que um político. 9 — José Nelto. PMDB. [caption id="attachment_26584" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite / Jornal Opção Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] Um de seus sonhos é ser prefeito de Goiânia. Porém, na impossibilidade, porque no partido a fila não anda, sempre tem Iris Rezende em primeiro lugar, gostaria, e muito, de ser o seu vice. A ressalva é que o peemedebista não o vê como um político que tenha a “cara” de Goiânia. Ao mesmo tempo, não seria capaz de agregar e de arranjar fartos recursos financeiros. Embora seja um homem rico, é tido como pão-duro.

Apoiadores dizem que Buonaduce é o “novo” e representa segurança para o futuro da OAB-GO

[caption id="attachment_34318" align="alignright" width="620"]Flávio Buonaduce: a renovação que chega por intermédio da tradição| Foto: Fernando Leite / Jornal Opção Flávio Buonaduce: a renovação que chega por intermédio da tradição| Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] As eleições deste ano para a Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás prometem ser as mais quentes da história. O clima eleitoral — o pleito será em 27 de novembro — já é acirrado entre os quatro pretendentes: o representante da OAB Forte, Flávio Buonaduce; o candidato da velha oposição, Lúcio Flávio; o nome lançado pelo continuísmo, o presidente Enil Henrique; e o “independente”, o ex-desembargador Paulo Telles. No ambiente de troca de ataques que já se instalou, é interessante observar o perfil conciliador e propositivo do advogado Buonaduce, um “gentleman”, que sabe focar o seu discurso na apresentação de ideias e “colher” sugestões para o seu plano de gestão. Ele conseguiu se posicionar com um perfil de renovação da tradicional OAB Forte, que é o grupo de construiu a OAB-GO e a tornou atuante tanto na defesa da advocacia como também dona de um patrimônio considerável em Goiânia e em todo o Estado, no caso das sedes próprias das subseções. Jovem, Buonaduce é o novo experiente que traz a marca do conhecimento profundo que tem sobre a Ordem (ocupou cargos importantes na sua estrutura) e por isso recebe dos seus apoiadores uma definição que diz tudo: significa “segurança” para o futuro da entidade.

Prefeito de Santa Helena diz que não vai disputar a reeleição e que não vai sair do PMDB

Judson Lourenço diz que as prefeituras estão quebradas e que recursos são concentrados nos governos federal e estaduais O prefeito de Santa Helena, Judson Lourenço, disse ao Jornal Opção na segunda-feira, 14, que não vai se filiar a um partido da base do governador Marconi Perillo (PSDB) e nem mesmo vai disputar a reeleição. “De fato, recebi convites de líderes da base do governo, mas não vou deixar o PMDB.” “Nada tenho a ver com o conflito político entre o governador Marconi Perillo e o ex-governador Alcides [Cidinho] Rodrigues”, afirma Judson Lourenço. “Tenho bom trânsito com vários setores do governo Marconi Perillo, não tenho dificuldade de convivência. Entretanto, os assuntos que levo ao governo não são concretizados.” O prefeito frisa que mantém relacionamento qualitativo com os deputados federais Roberto Balestra, do PP, e Magda Mofatto, do PR. “Ele ajudam o município.” Judson Lourenço faz questão de frisar que tem sido prestigiado pelos dirigentes do PMDB. Apontado como um gestor eficiente, Judson Lourenço diz que, mesmo mantendo a filiação no PMDB, não pretende disputar mandato em 2016. “Quero sossego. Tudo acontece nos municípios, principalmente os problemas, mas seus recursos não são suficientes. O dinheiro fica em Goiânia e, sobretudo, em Brasília. Estamos expostos, a situação é calamitosa. Os municípios estão quebrados. Os prefeitos sofrem pressões de todos os lados, o que afeta até suas famílias. Judicializaram a gestão pública no Brasil, há processos gratuitos.”

Leandro Vilela pode deixar Humberto Machado e Maguito Vilela na mão e não disputar prefeitura de Jataí

O ex-deputado federal Leandro Vilela (PMDB) pode surpreender o tio Maguito Vilela e desistir de disputar a Prefeitura de Jataí. Ele tem negócios e está morando em Goiânia. Detalhe: há meses não visita o município. O prefeito Humberto Machado estaria irritado com seu pupilo. Comenta-se que, se for candidato e se for eleito, Leandro Vilela vai continuar morando num condomínio horizontal de alto luxo, em Goiânia. Só iria a Jataí de terça a quinta-feira. O peemedebista não aprecia cidades interioranas.

Lúcia Vânia tensiona para disputar mandato de senadora ao lado de Marconi Perillo em 2018

Lúcia Vânia (PSB) está tensionando para disputar o Senado, ao lado do governador Marconi Perillo (PSDB) em 2018. Não deve disputar o governo do Estado. Mesmo discreta, porque não gosta de fazer alarde de suas articulações, a senadora é uma estrategista de primeira linha. A ex-tucana percebeu que, com as novas configurações políticas da base do tucano-chefe, mais uma vez tentariam deixa-la de fora da chapa majoritária. Por isso, com rara habilidade, migrou para o PSB, assenhorando-se do comando do partido, e passa a ter espaço garantido para disputar o Senado em 2018. E, se Vanderlan Cardoso for eleito prefeito de Goiânia, Lúcia Vânia se torna ainda mais forte. Certamente, se isto acontecer, o tucanato terá de ir atrás dela para uma composição em 2018. Se não for, a líder do PSB poderá buscar novos caminhos, fortalecendo outro candidato a governador. Portanto, ninguém mexeu as pedras do xadrez com tanta eficiência quanto Lúcia Vânia — por sinal, uma grande leitora dos clássicos da política, como “O Príncipe”, do italiano Nicolau Maquiavel, e o “Leviatã”, do britânico Thomas Hobbes.

Se não lançar suas estrelas para a Câmara Municipal, o PT tende a desaparecer em Goiânia

O PT pretende lançar candidatos-estrelados a vereador em Goiânia: Mauro Rubem, Olavo Noleto, Marina Sant’Anna, Serjão Dias e, mesmo, Pedro Wilson (conta que este não quer disputar). Se não fizer isto, se lançar nomes anônimos, o PT tende a desaparecer em Goiânia.

Jardel Sebba vai disputar reeleição e busca vice agregador

O prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB), decidiu: vai disputar a reeleição. Já começou a articular para a montagem da chapa com um vice agregador e com bom trânsito político. Pesquisas do Instituto Fortiori indicam que a imagem de Jardel Sebba é cada vez mais consistente.

O senador Wilder Morais que se tornar o candidato-mochila em 2018. Mas pode ser suplente de Marconi

Para o senador Wilder Morais (PP) deve sobrar a suplência do tucano-chefe Marconi Perillo em 2018. O pepista vai dizer que é candidato até a marca do pênalti, mas, na hora agá, aceita a suplência. Wilder Morais tem dinheiro, mas não densidade eleitoral. Por isso se aproximou de Marconi Perillo — com o objetivo de se tornar uma espécie de candidato-mochila.

Agenor Mariano diz que circunstâncias forçam Iris Rezende a ser candidato a prefeito de Goiânia

“Se Iris Rezende não for candidato a prefeito de Goiânia, não sei mais quem será candidato”, diz o vice-prefeito Agenor Mariano. O jovem peemedebista diz que tem certeza que Iris Rezende será  candidato do PMDB a prefeito da capital. “Não porque ele queira. Mas porque as circunstâncias exigem.”

Waldir Soares, sem espaço no PSDB, deve disputar Prefeitura de Goiânia pelo Pros

O deputado federal Waldir Soares deve disputar a Prefeitura de Goiânia pelo Pros. O delegado tem dito que, mesmo sem “janela”, vai deixar o PSDB. Alega que foi eleito com seus próprios votos, sem os votos de outros aliados. Acabou a fantasia de que poderia ser candidato com o apoio do tucanato. Este só o apoia se for para o segundo turno contra Iris Rezende, do PMDB.

Vanderlan Cardoso pode trocar o poste Zélio Cândido pela “pedra” Sérgio Bravo em Senador Canedo

Uma pesquisa indica que a popularidade do empresário Zélio Cândido (PSB) é baixa em Senador Canedo, o que sugere que Vanderlan Cardoso, embora forte no município, não dá conta de eleger um poste. Por isso cogita bancar o deputado Sérgio Bravo (PROS) — uma evolução: trata-se de uma “pedra”.

Vanderlan Cardoso exigiu que Misael Oliveira rompesse com o governador Marconi Perillo

Por que Vanderlan Cardoso não apoia a reeleição do prefeito Misael Oliveira, de Senador Canedo? Ele costuma dizer que o líder do PDT é turrão. No caso, o “teimoso” é o ex-prefeito. Vanderlan Cardoso praticamente exigiu que Misael Oliveira se filiasse ao PSB e se afastasse do governador Marconi Perillo. Como o prefeito não aceitou suas ordens, passou a atacá-lo nos quatro cantos do município.

Helder Valin desafia qualquer um a tirá-lo do Tribunal de Contas do Estado de Goiás

O conselheiro Helder Valin costuma dizer, para os íntimos, como Kennedy Trindade, que não sai do Tribunal de Contas do Estado nem que a vaca tussa em hebraico e espirre em iídiche.  

Ernani de Paula é o objeto do desejo do PPS de Anápolis. Mas não da cúpula estadual

A cúpula do PPS estadual rejeita a filiação do ex-prefeito de Anápolis Ernani de Paula. Mas o presidente do partido no município, André Almeida, a aprova.

Alexandre Baldy integra a “turma do pauma”, quer dizer, bebe vinho com Paulo Maluf

No tempo de Ulysses Guimarães, havia a “turma do poire”. Agora, há a “turma do pauma” (Paulo Maluf), que toma vinhos finos em São Paulo — Romanée Conti para cima. O goiano Alexandre Baldy, mesmo sem envolvimento nos “problemas” do malufício paulista, bebe vinho com o grupo.