Por Alexandre Parrode

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Tucano conta com alta rejeição de Eronildo Valadares para se eleger prefeito de Porangatu

pedro-fernandes-OK O PSDB avalia que vai recuperar o comando da Prefeitura de Porangatu. Seu candidato, Pedro Fernandes, enfrenta o prefeito Eronildo Valadares, do PMDB, que tem um maiores índices de rejeição do Estado. Fernandes é bancado pelo deputado Júlio da Retífica (PSDB).

Empregada doméstica trabalhou 23 anos na casa de um político que nunca assinou sua carteira de trabalho

História contada por um motorista do Uber em Goiânia: “Um candidato a prefeito de Goiânia, político experimentado, manteve uma cozinheira em sua residência por 23 anos, mas nunca assinou sua carteira de trabalho. Quando Irene deixou sua casa, presenteou-a com um jogo de sofá, como se estivesse pagando-lhe uma espécie de indenização. A sra., moradora numa casa simples, num município do entorno de Goiânia, ficou contente, inicialmente, mas descobriu, ao tentar se aposentar, que precisa justificar os anos trabalhados. Estaria desolada, sem saber o que fazer”. O motorista não sabe se Irene, afeiçoada à família do líder político, teria coragem de dar um depoimento público a respeito.

Cinco nomes são cotados para assumir Secretaria da Fazenda de Goiás

[caption id="attachment_74283" align="aligncenter" width="620"]Giuseppe Vecci, Valdivino Oliveira e Thiago Peixoto Giuseppe Vecci, Valdivino Oliveira e Thiago Peixoto[/caption] Nomes que têm sido ventilados para ocupar a Secretaria da Fazenda, se confirmado que Ana Carla Abrão deixa o cargo em dezembro deste ano: Giuseppe Vecci (foto), José Paulo Loureiro, Thiago Peixoto (prefere ficar em Brasília), Valdivino de Oliveira e Simão Cirineu.

Marcelo Melo diz que lidera com folga em Luziânia e que Tormin pode não ser candidato

Candidato a prefeito de Luziânia pelo PSDB, Marcelo Melo diz que só uma pessoa acredita que o prefeito Cristóvão Tormin, do PSD, poderá derrotá-lo. “Só o próprio Cristóvão. As pesquisas sérias, que investigam com cuidado o eleitorado do município, indicam que serei eleito com uma frente extraordinária, apesar de minha campanha ser modesta em comparação com a do ‘dono’ da máquina. Minha coligação reúne 18 partidos, com nomes qualitativos para vereador, enquanto o prefeito, mesmo tendo muito dinheiro, obteve o apoio de apenas 11 partidos. Acrescento que até o PMDB me apoia. E mais: Cristóvão pode não ser candidato. Ele pode ser retirado do páreo pela Justiça Eleitoral”.

Deputado federal Marcos Abrão deve assumir cargo no governo

O deputado federal Marcos Abrão está sob um dilema. Presidente do PPS em Goiás, encantou-se com os trabalhos na Câmara dos Deputados e com o convívio com políticos nacionais, como Roberto Freire, de quem é fã. Mas, convidado pelo governador Marconi Perillo para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Goiás — uma das mais importantes, senão a mais importante —, está balançado (e o grupo da senadora Lúcia Vânia continuaria contemplado no primeiro escalão). Porque, se se der bem no cargo, pode alçar voos políticos mais altos. Outro nome cotado para o mesmo cargo é o deputado federal Giuseppe Vecci, mas o parlamentar disse ao deputado federal Sandes Júnior, do PP, que está bem em Brasília e pretende ganhar mais experiência nacional.

O governador Marconi Perillo e o prefeito Paulo Garcia mantêm diálogo constante

[caption id="attachment_63128" align="aligncenter" width="620"]Paulo Garcia e Marconi durante coletiva no Paço Municipal | Foto: governo de Goiás Paulo Garcia e Marconi durante coletiva no Paço Municipal | Foto: governo de Goiás[/caption] O governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT, não só estão conversando, como ampliaram o diálogo. O tucano e o petista conversaram, por telefone, praticamente todos os dias. O prefeito vai ao Palácio das Esmeraldas pelo menos duas vezes por semana para falar pessoalmente o governador. Não se trata tão-somente de civilidade: Marconi Perillo e Paulo Garcia, que já se tornaram amigos. Mas eles não fazem questão de divulgar os encontros, nos quais falam de tudo, inclusive, e talvez sobretudo, de política.  

Paulo Garcia deve trocar o PT por outro partido, já em janeiro de 2017

Há uma especulação generalizada no PT de que, a partir de janeiro, o prefeito Paulo Garcia trocará o partido por outra legenda, como o PDT. O PSDB também deve entrar no “leilão” para disputar seu passe. Ao contrário do que se costuma sugerir, Paulo Garcia não pretende abandonar a política. É possível que, se conseguir articular uma estrutura mínima, seja candidato a deputado estadual ou federal em 2018.

Rubens Otoni e Antônio Gomide deverão aproximar o PT do PMDB de Daniel Vilela

O que se comenta é que, a partir de 2017, o deputado federal Rubens Otoni e o ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide, que são irmãos, assumirão o controle absoluto do PT em Goiás e o aproximarão, cada vez mais, do PMDB do deputado federal Daniel Vilela. O grupo de Rubens e Gomide por certo avalia que, sem a aliança com o PMDB, não terá condições de sobreviver politicamente. Por isso, é o que se comenta nos bastidores do petismo, a tendência é que o PT banque Gomide para vice de Daniel Vilela na disputa pelo governo do Estado. O petismo quer retirar o peemedebismo-vilelista dos braços do senador Ronaldo Caiado.

Marconi Perillo não se envolve diretamente, preocupado com a gestão, mas acompanha campanha eleitoral

O governador de Goiás, Marconi Perillo, está mais preocupado em administrar o Estado, colocando as contas em dia e investindo em obras de caráter verdadeiramente coletivo. Porém, político nato, não descuida das alianças e das conversas com vários candidatos. Ele sabe que em 2016 arma-se parte da força eleitoral de 2018. Entretanto, mesmo assim, o governador não está se envolvendo de maneira integral no processo eleitoral, abrindo espaço para que os líderes políticos armem seus jogos. O tucano-chefe acompanha, porém, por meio de pesquisas e contatos com os candidatos da base em todo o Estado, o desenrolar do processo político-eleitoral. O tucano está satisfeito com as articulações e avalia que sua base manterá amplo poder em todo o Estado.

Marconi Perillo apresenta-se como um político da construção e Caiado como um político da desconstrução

[caption id="attachment_23876" align="aligncenter" width="620"]Senador Ronaldo Caiado (DEM) cumprimenta governador Marconi Perillo (PSDB) Senador Ronaldo Caiado (DEM) cumprimenta governador Marconi Perillo (PSDB)[/caption] O senador Ronaldo Caiado, do DEM, e o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, têm estilos diferentes de fazer política e de se relacionar com os integrantes dos vários partidos políticos. O tucano-chefe busca ampliar as alianças, aglutinando forças e prospectando novos aliados políticos, com o objetivo de renovar seu grupo e de abrir oportunidades para melhorar a gestão do Estado que administra. Em suma, é um político que aposta que “somar” e “agregar” são artes vitais da política — como na vida. Marconi Perillo aproximou-se do presidente Michel Temer e, no momento, tem canal livre com o dirigente nacional e integrante do PMDB. Ronaldo Caiado fez tudo certo, contribuiu para arrancar o PT da Presidência da República e ajudou a colocar Michel Temer no Palácio do Planalto. Porém, na hora de colher os frutos e ampliar a aliança política, cisca para fora e já se coloca como oposicionista ao governo de Michel Temer. Fica-se com a impressão de que o líder do DEM não é um político da construção, e sim um instrumento da desconstrução e da demolição.

Ana Carla Abrão é cotada para assumir cargo no governo federal. Mas pode voltar para São Paulo

[caption id="attachment_68600" align="aligncenter" width="620"]Ana Carla Abrão durante entrevista na Sefaz | Foto: divulgação Sefaz Ana Carla Abrão durante entrevista na Sefaz | Foto: divulgação Sefaz[/caption] O presidente Michel Temer, antes de viajar para a China, disse a três políticos que está de olho numa gestora “competente” e “corajosa” de Goiás. Trata-se de Ana Carla Abrão Costa, filha da senadora Lúcia Vânia, do PSB, e do ex-governador de Goiás Irapuan Costa Junior. Ela é doutora em economia pela Universidade de São Paulo (USP). Há dúvidas sobre quem nomear para o Ministério do Planejamento. Michel Temer quer um técnico altamente afinado — e até subordinado ao — com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A economista Ana Carla Abrão é vista como competente, firme e agregadora. Como Meirelles tem experiência bancária, pois foi executiva do Banco Itaú. Michel Temer, nas conversas palacianas, fala em nomear uma mulher para o Planejamento (o problema é que a turma do senador Romero Jucá trabalha para nomear o próximo ministro e a expert goiana não está em seus planos). Mas não exclusivamente por ser mulher — é preciso ser competente. E, neste caso, Ana Carla Abrão é altamente competente e tem experiência pública, pois é a principal responsável pelo ajuste fiscal do governo de Goiás. O governador Marconi Perillo já disse ao Jornal Opção que, se Ana Carla estiver pleiteando um ministério — e não uma diretoria do Banco Central ou do BNDES (no caso, não precisa de apoio para conquistar uma vaga) —, poderá ajudá-la, com sua força política, cada vez maior no plano nacional. O problema é que Marconi Perillo não quer abrir mão de sua secretária da Fazenda, que é eficiente e determinada. Mas ela deixa o governo em dezembro, acreditando que cumpriu sua missão. Seus filhos, um deles de 9 anos, que moram em São Paulo, pressionam para que volte para o Estado governado por Geraldo Alckmin, do PSDB. Um deles chegou a fazer um “jornal” sugerindo que sua mãe estava retornando para Sampa. Crescem no governo as apostas de que a secretária Ana Carla vai mesmo para o governo federal. Mas ainda não se fala em nomes para substitui-la em Goiás. Aliás, até fala-se — o que não há é definição.

Aliados de Vanderlan Cardoso não aguentam ciumeira de Lúcia Vânia e Marcos Abrão

Conversas colhidas nos bastidores da campanha do candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB, Vanderlan Cardoso, dão conta de crises de ciúme frequentes entre os grupos políticos. Ressalve-se que o empresário, sempre desprendido, não reclama e se mantém discreto. Mas os coordenadores de sua campanha, os de linha de frente, reclamam que a senadora Lúcia Vânia, comandante-em-chefe do PSB, não se apresenta, com frequência, para assumir o comando da campanha em Goiânia. Fica distante, alegando que está fazendo campanha para seus candidatos do interior. “Ela parece que mora em Cristalina”, critica um socialista. Os vanderlanistas acrescentam que o deputado federal Marcos Abrão, enciumado não se sabe por quê, também não assume um comportamento mais de linha de frente no apoio a Vanderlan Cardoso. O parlamentar estaria emburrado, com frequência, sugerindo que é “boicotado” pela turma do candidato. “Ciúme de homem é uma desgraça”, resume um aliado do empresário. O que Vanderlan Cardoso pede, quando pede, é paz entre as várias correntes que o apoiam. O candidato não quer saber de briga com Lúcia Vânia e Marcos Abrão, pois aprecia os dois e precisa deles em termos políticos.

São Francisco “desce” em Goiânia e “esvazia” marketing eleitoral dos candidatos a prefeito

São Francisco é o “padroeiro” da campanha eleitoral deste ano em Goiânia. Não há dinheiro e, por isso, as campanhas estão amorfas, murchas. Falta vida. Falta o esplendor das campanhas anteriores. Tudo é devidamente contado e contabilizado, não há fartura e sobras. Dada a falta de dinheiro, o marketing eleitoral está na UTI, em estado grave, com suspeita de infarto e tromboembolia. Dos marqueteiros antigos, que participavam de todas as campanhas, só Renato Monteiro, um artífice de muitos méritos, está no comando de uma campanha, a de Adriana Accorsi. O que poucos percebem, ao notarem apenas a sisudez e uma certa rigidez física da petista, é que o marqueteiro está pondo conteúdo sólido na sua campanha. Ela discute a cidade a sério (inclusive segurança pública), como poucos estão fazendo. Ela e Francisco Júnior, do PSD. O candidato do PMDB, Iris Rezende, aposta suas fichas em Jorcelino Braga, que, a rigor, nunca foi um marqueteiro de Goiânia. Era mais um empresário da área do marketing, com a criação ficando por conta de seu ex-sócio, Alberto Araújo. Este, por sinal, está na campanha de Vanderlan Cardoso, mas também nunca foi da linha de frente das campanhas da capital. Carlos Maranhão é experimentado, mas não é um marqueteiro puro. É mais um político — ainda que não dispute mandatos — que entende de marketing. Hamilton Carneiro, Marcus Vinicius Queiroz (craque com experiência no Brasil e na Colômbia) e Léo Pereira, entre outros, estão fora do processo.

Manoel Xavier começa a criar um Detran que prima pela excelência dos serviços

Técnico discreto e nada dado a pirotecnias, Manoel Xavier é chamado de o Midas que deu certo. No Sebrae, fez um trabalho extraordinário, elogiado por empresários de vários portes — do pequeno, ao médio e ao grande. Em seguida, o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, o deslocou para a direção do Detran-GO, com o objetivo de corrigir problemas que eram vistos por diretores anteriores como insanáveis. Em pouco tempo, com competência e disciplina, Manoel Xavier está transformando a autarquia em referência nacional. Seu trabalho tem ganhado elogios no plano nacional. O presidente do Detran-GO sublinha que é seminal acabar com o “paradigma” de que serviço público é lento, ineficaz e não tem correção no Brasil. Ele prova que é possível mudar, e está mudando. “Vamos perseguir a meta de transformar o Detran-GO em referência nacional na prestação de serviços, em conceitos de rapidez, presteza e qualidade de resposta ao usuário. Está mais do que na hora de quebrar paradigmas para atender um cidadão mais exigente e com menos tempo”, afirma.

Francisco Júnior mostra que conhece os problemas de Goiânia e sabe como resolvê-los

[caption id="attachment_73774" align="aligncenter" width="620"]Francisco Jr. na feira da Rua do Lazer | Foto: Rafael Batista Francisco Jr. na feira da Rua do Lazer | Foto: Rafael Batista[/caption] Fica-se com a impressão de que os eleitores ainda não estão examinando os debates com a devida atenção. Os números das pesquisas indicam que ainda não estão influenciando a sucessão. Os melhores debatedores, Adriana Accorsi e Francisco Júnior — que estão apresentando propostas objetivas para requalificar Goiânia —, do PT e do PSD, não aparecem bem qualificados nas pesquisas. Iris Rezende, por sinal, afirma que não vai participar dos debates e lidera as pesquisas de intenção de voto. Estaria seguindo um conselho de Jorcelino Braga, seu marqueteiro e aliado político. No segundo debate articulado pela Rádio Interativa, o candidato do PSD a prefeito da capital, Francisco Júnior, destacou-se pelo preparo, segurança e o modo de apresentar suas propostas e soluções para a cidade. Além de mostrar que conhece bem a capital, deixa evidente que não se trata de um robô — ao estilo do postulante do PR, que debate como se estivesse atirando num criminoso. Francisco Júnior disse sobre o setor de saúde: “Nós precisamos primeiro, a curto, médio e longo prazo, ter planejamento na área. A primeira coisa: usar todos os esforços para nós resolvermos essa situação (das filas). Vamos contratar médicos. Nós vamos resolver primeiro a demanda das consultas de especialidades e o problema das cirurgias”.