Por Agência Brasil
Prazo para entrega obrigatória do documento vai até 31 de maio
Passados 60 dias após as notificações do INSS, não havendo a comprovação de vida, o pagamento poderá ser bloqueado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empossou, nesta quinta-feira (1º), Ricardo Lewandowski no cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. Lula falou dos desafios do combate ao crime organizado, o que ele chamou de uma “indústria multinacional com muito poder” e que está presente em todas as atividades do país.
Lula citou a confiança que tem no ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e as expectativas da nova gestão à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Lewandowski foi anunciado para o cargo no Executivo em 11 de janeiro e a nomeação foi publicada no último dia 22. Ele substitui Flávio Dino, que assumirá uma vaga de ministro no STF, também por indicação de Lula, aprovada pelo Senado em dezembro do ano passado.
Para Lula, o novo ministro deverá construir parcerias dentro e fora do Brasil para enfrentar a “indústria do crime, a indústria de roubo do dinheiro público e de sofrimento da população mais pobre desse país”.
“Ninguém persegue ninguém, a Polícia Federal não persegue ninguém, o governo federal não quer se meter, nem se intrometer em fazer a política de segurança nos estados, o que nós queremos é construir com os governadores a parceria necessária para que a gente possa ajudar a combater um crime que eu não chamo de coisa pequena”, disse.
“O crime organizado não é uma coisa de uma favela, de uma cidade, de um estado, o crime organizado é uma indústria multinacional de fazer delitos internacionais e o crime organizado está em toda atividade desse país”, argumentou.
“Se a gente quiser pegar do futebol ao Poder Judiciário, a classe política brasileira, a classe empresarial, o crime organizado está metido e mancomunado com gente dos Estados Unidos, com o crime organizado da França, da Suécia, da Holanda. Ou seja, é uma multinacional com muito poder”, acrescentou o presidente.
Combate ao crime
O novo ministro da Justiça disse que as organizações criminosas começam a se infiltrar, inclusive, em órgãos públicos e defendeu o trabalho de inteligência para identificar líderes e bloquear movimentações financeiras e patrimoniais que alimentam as estruturas do crime organizado.
“A atuação das organizações criminosas, nas quais se incluem as milícias subdivididas em múltiplas facções, ora aliadas, ora rivais, antes restritas às áreas periféricas onde o Estado se mostrava ausente. Hoje se desenvolve em toda parte, à luz do dia, com ousada desfaçatez e em moldes empresariais”, disse.
“Tal como ocorre em outras nações, o crime organizado começa a se infiltrar em órgãos públicos, especialmente naqueles ligados à segurança e a multiplicar empresas de fachada para branquear recursos obtidos de forma ilícita”, explicou o novo ministro da Justiça.
Lewandowski ainda defendeu uma aliança com estados e municípios, que detém a responsabilidade primária pela segurança pública. Ele também destacou a importância das políticas públicas sociais para o combate à violência e à criminalidade.
Segundo o MPT, empresário bolsonarista obrigou suas equipes a participar de campanha política dentro das lojas Havan, rede de sua propriedade
“A faixa mais vulnerável é a população idosa”
Matrículas ocorrem de 1º a 7 de fevereiro
Sessão foi suspensa em dezembro do ano passado
Racismo e privação de liberdade são principais críticas à tecnologia
Lula detalhou o programa de incentivo financeiro nesta sexta-feira
Todos os candidatos que participaram, fora da condição de treineiro, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não zeraram a prova de redação podem se inscrever no Sisu e optar por concorrer às vagas em dois cursos
Movimento marcou força de mobilização popular no Brasil
Investigações seguem em sigilo, sem data prevista para encerramento
Inscrições vão até 16 de fevereiro
