Resultados do marcador: Pode ser eleito com 30% dos votos

[caption id="attachment_17896" align="alignright" width="620"] Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O empresário Vanderlan Cardoso pegou Zélio Cândido pelas mãos, apresentou-o à sociedade de Senador Canedo, mas, talvez por ser um homem reservado, não emplacou. Mesmo assim, está mantido como pré-candidato a prefeito, contrariando a base política do pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB — que prefere Alsueres Mariano ou Izaura Cardoso (mulher de Vanderlan). Vetado pelo vanderlanismo, o médico Alsueres deve disputar pelo PR, com o apoio da deputada Magda Mofatto. O prefeito Misael Oliveira assiste a tudo calado, trabalhando em tempo integral, porque avalia que, quanto mais candidatos no páreo — o ex-prefeito Divino Lemes, o deputado Sérgio Bravo e o corretor de imóveis Franco Martins —, mais chances tem de ser reeleito (até com 30% dos votos).

Pesquisas quantitativas e qualitativas indicam que o quadro eleitoral em Senador Canedo está indefinido, aberto. O ex-prefeito Divino Lemes, do PSD, aparece em primeiro lugar, mas não de maneira disparada. Dado a um quadro indefinido, pois os eleitores não sabem quais serão mesmo os candidatos, vários políticos começam a colocar seus blocos nas ruas. Misael Oliveira (PDT) está definidíssimo: será candidato à reeleição. Dada a quantidade de candidatos, suas chances de reeleição são altas. Como não há segundo turno no município, pode ser eleito com 30% dos votos. Zélio Cândido (PSB) confia não no próprio taco, e sim no apoio de Vanderlan Cardoso, seu padrinho político. O problema é que o eleitor não aprecia candidato-marionete. O deputado Sérgio Bravo aposta que poderá ser visto como a terceira via, como o político que diz “não” a Vanderlan Cardoso e “não” a Misael Oliveira, e “sim” ao eleitor. Correndo por fora, mas com o recall de 2012, quando foi bem votado, está o corretor de imóveis Franco Martins, que estaria contratando um marqueteiro que trabalhou para Vanderlan Cardoso.