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Mídia brasileira demitiu mais de 5 mil jornalistas de 2012 a 2015

O Volt Data Lab, projeto de jornalismo de dados, revela que, entre 2012 e 2015, a mídia brasileira demitiu mais de 5 mil jornalistas. Em 2015, ano dos mais terríveis para a imprensa, foram demitidos 2.631 profissionais. A Editora Abril, que publica as revistas “Veja”, “Exame” e “Quatro Rodas”, foi a que mais demitiu. O grupo extinguiu e vendeu várias revistas. Terra, Infoglobo (que edita “O Globo”), “Estadão” e “Folha de S. Paulo” estão listados entre os que mais demitiram profissionais.

O Globo demite 160 funcionários. Artur Xexéo e Angelina Nunes (Prêmio Esso) estão entre os demitidos

O Grupo Globo está em crise? Não. Mas, para manter a rentabilidade alta e supostamente enfrentar a crise que se anuncia para 2015 — com possível queda publicitária, se os investimentos privados e públicos forem reduzidos —, a cúpula da empresa decidiu promover uma série de demissões, começando pelo jornal “O Globo”. Na quinta-feira, foram demitidos 160 funcionários da redação, da administração e do comercial. Entre os afastados mais conhecidos estão o colunista Artur Xexéo (foto acima) e Angelina Nunes (foto abaixo, de seu Facebook), editora-assistente de “Rio”. Em 23 anos de “O Globo”, ela ganhou os prêmios Esso e Vladimir Herzog. Na redação foram cortados 30 profissionais. Perderam o emprego os jornalistas Fernanda Escóssia, Jorge Luiz (colunista), Agostinho Vieira, Carla Alencastro, Isabela Bastos, Laura Antunes e Paula Autran e os diagramadores Cláudio Rocha e Télio Navega. O site Comunique-se especula que, com os cortes, “O Globo” vai encerrar “as atividades de cadernos e suplementos” (“Carros Etc”, “Morar Bem” e “Boa Chance”).