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A aprovação no Brasil é válida apenas para adultos, com dose recomendada de 5 mg ao dia
Medicamentos são vendidos de forma ilegal por preços 44% maior do que o encontrado em farmácias e drogarias. Contrabando e o uso indiscriminado pode trazer serias consequências a saúde
O medicamento poderá ser distribuído e utilizado em todo o território nacional
O Mounjaro, medicamento recentemente aprovado pela Anvisa para o tratamento de diabetes tipo 2, desperta grandes expectativas no Brasil devido ao seu potencial para promover perda de peso significativa.
Com lançamento previsto para junho de 2024, o fármaco tem se mostrado promissor não apenas no controle da glicemia, mas também na redução de peso, o que leva a questionamentos sobre sua possível liberação para o tratamento da obesidade.
O Mounjaro, cujo princípio ativo é a tirzepatida, tem se destacado por sua ação que imita hormônios naturais responsáveis pelo controle da glicose e pela sensação de saciedade.
Esse mecanismo de ação tem se mostrado altamente eficaz, com estudos clínicos demonstrando uma redução de peso de até 20%, além de um controle glicêmico semelhante ao de pessoas sem diabetes.
Em pacientes com diabetes tipo 2, a hemoglobina glicada apresentou níveis surpreendentemente baixos, sugerindo um controle eficaz da doença.
Embora a aprovação inicial da Anvisa seja restrita ao tratamento de diabetes tipo 2, a companhia farmacêutica responsável já iniciou o processo de solicitação para uso do Mounjaro no combate à obesidade.
Essa solicitação ocorre em um contexto em que medicamentos com efeito similar, como o Ozempic e o Wegovy, foram liberados para o emagrecimento, levando muitos especialistas a acreditarem que o Mounjaro poderá seguir a mesma trajetória.
Enquanto a aprovação oficial para obesidade ainda está sendo analisada pela Anvisa, o uso off-label do Mounjaro para emagrecimento já é cogitado.
Essa prática, que também foi observada com outros medicamentos da mesma classe, reflete a crescente demanda por soluções eficazes no tratamento da obesidade, especialmente em um momento em que a luta contra a doença ganha cada vez mais destaque no Brasil.
Entretanto, é importante ressaltar que a perda de peso promovida pelo Mounjaro pode ser revertida caso o tratamento seja interrompido. Além disso, mudanças no estilo de vida, como a adoção de uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios, continuam sendo fundamentais para manter os resultados obtidos com o medicamento.
A demora no lançamento do Mounjaro no Brasil está ligada à preparação do laboratório para atender à alta demanda que o medicamento deverá gerar. Enquanto isso, a liberação do fármaco em outros países sob o nome de Zepbound já acende a expectativa de que, em breve, o Mounjaro estará disponível também para o tratamento da obesidade no mercado brasileiro.
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O futuro do canabidiol (substância derivada da maconha) no Brasil deve ser definido hoje (29), durante reunião da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que começa às 10h. Os diretores devem decidir se a substância passará a integrar a lista de classificação C1, que permitirá a prescrição e a importação do composto em forma de medicamento. Nos últimos dias, o assunto da liberação da substância veio à tona, depois que a família da menina Anny Fischer, 6 anos, importou ilegalmente o canabidiol para tratar as convulsões da criança. Segundo os parentes, com o uso, as crises da menina passaram de 80 por semana para apenas três.
