Resultados do marcador: juros

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Agro
Milho é armazenado a céu aberto; déficit de armazenagem preocupa produtores

O problema se agrava diante da taxa de juros definida para o Programa para Construção de Armazéns (PCA) do Plano Safra 2025/2026, anunciado pelo governo federal na última terça-feira

Selic
CNI critica alta da taxa de juros e diz que Selic nas alturas vai sufocar a economia

Confederação Nacional da Indústria diz que alta da taxa básica de juros é injustificável e prejudica o setor produtivo

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Ponto de Partida
Com estes juros, inflação e orçamento, Lula também precisará de PEC Kamikaze para chegar a 2026

Juros inibem investimentos no Brasil mas governo estimula consumo; pouca produção somada a aumento de demanda significam desastre econômico

Calendário
Prefeitura de Trindade fixa juros de 1% ao mês e define calendário para pagamento parcelado do IPTU e ITU

Município definiu calendário para o pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana

Opinião
Até quando Lula vai ignorar instituições financeiras e seguir ampliando gastos do governo? 

Por mais que o prejuízo não seja tão grande quanto previsto pelo “mercado”, existe custo para imagem do presidente; troca de governo parece iminente

Suspensão
Após críticas e pressão parlamentar, governo volta atrás e revoga suspensão do Plano Safra

Logo após a publicação da portaria do Tesouro Nacional, parlamentares se manifestaram contra a decisão. A justificativa apresentada pelo governo foi a falta de recursos para cobrir a equalização das taxas de juros

Lei de Falências
economia
Projeto que permite renegociação da dívida dos estados é aprovado

Texto reverte juros em investimentos e permite o pagamento em até 30 anos. Dívida de Goiás supera R$ 17 bilhões

Troca
Lula indica Gabriel Galípolo para a Presidência do Banco Central

Anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O nome de Galípolo ainda precisa de aval do Senado e mandato tem duração de quatro anos

Polícia
‘Vou matar a sua família’: agiotas colombianos são alvo de operação suspeitos de cobrar juros de 50%

Vítimas eram obrigadas a pagar empréstimos diariamente e, em caso de atraso, começaram a ser ameaçadas de morte

Economia
A polarização chegou à política de juros

Greice Guerra, economista formada pela USP

Esse artigo reflete, necessariamente a opinião deste veículo
Desde que o Brasil saiu da dura recessão econômica ocorrida no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a polarização política instalou-se no País. A chegada do ex-presidente Bolsonaro à presidência com o vencimento das eleições em 2018 veio envolta a um cenário repleto de expectativas por parte da sociedade e do setor produtivo, onde o futuro mandatário possuía a responsabilidade de dar continuidade ao processo de recuperação econômica na pós-recessão.

Ao final de 2019 havia a projeção do mercado financeiro e seus agentes econômicos e da CNI da economia brasileira crescer em até 2,50%, porém em 2020, foi deflagrada a pandemia da COVID-19, fato que atingiu a economia brasileira acarretando retração econômica, inflação e consequente elevação da Taxa Selic nos anos subsequentes, até junho de 2023.

Em 2022 ano de eleição, o Brasil já encontrava-se bem polarizado politicamente, com a volta do ex-presidente Lula devido a anulação de suas condenações pelo STF e habilitado para disputá-las. Tal acontecimento dividiu o País acirrando os desentendimentos, ataques e conflitos entre as pessoas, causando até mesmo cisões familiares e perda de amizades. É a divisão posicionada. É a esquerda versus a direita!

Ao final da disputa presidencial venceu o ex-presidente Lula para a alegria, e ao mesmo tempo, tristeza de muitos.

Lula sobe ao poder pela terceira vez e seu Ministro da Fazenda, Fernando Haddad institui o novo Arcabouço Fiscal, abandonando de vez o Teto dos Gastos. Após quase dois anos de governo, o déficit fiscal vem aumentado cada vez mais, pois o novo marco fiscal, o “natimorto” Arcabouço Fiscal não conseguiu ainda debelar e muito menos amenizar o desajuste nas contas públicas, fato que aumenta o risco fiscal brasileiro, eleva o dólar, provoca fuga de capitais do País e afugenta os investidores nacionais e sobretudo os internacionais.

Somado a este quadro, ainda existe o hostil e adverso cenário externo em função das guerras, uma no Leste Europeu e outra entre Israel e o Hamas, ataques no Mar Vermelho, crise imobiliária na China e uma resiliente inflação americana que vem impedindo o FED (Banco Central Americano) de iniciar o corte dos juros nos EUA, fatos estes, que impactam os mercados globais, uma vez que tais acontecimentos contribuem para uma desaceleração econômica global.

Tal conjuntura interna e externa dificulta a condução da Política Monetária no Brasil no sentido de cortar a taxa de juros, pois o COPOM avalia ambos os contextos em suas reuniões antes de definir o patamar da Taxa Selic, uma vez que o receio de uma possível inflação, o que seria péssimo para a economia necessita ser inibido, principalmente porque o Brasil tem histórico de hiperinflação.

Desta feita, em recente reunião o COPOM decidiu pela manutenção da Taxa Selic no atual nível de 10,50%, após sete cortes consecutivos. O Presidente Lula mais uma vez criticou o presidente do Banco Central pela decisão alegando que o mesmo deveria abaixar a Selic. As críticas de Lula ao Banco Central vem ocorrendo desde quando o mesmo assumiu a presidência do Brasil.
Baseado no cenário macroeconômico externo e interno, observa-se a lucidez e sensatez do Banco Central brasileiro e sua independência em relação a conduta da Política Monetária, pois um eventual corte na Selic sem avaliação do quadro mencionado, sem atenção aos fundamentos da Economia, e sem espaço fiscal e inflacionário para tal corte, pode acarretar uma taxa de juros artificial.

A cada crítica de Lula à autarquia, o dólar só aumenta, ocorre instabilidade no mercado financeiro e ainda coloca em “xeque” a credibilidade do Banco Central brasileiro, o que dificulta a atração dos investidores globais no País, acirrando a polarização no Brasil, ainda não mitigada.
Baseado em tais explanações, observa-se que como se não bastasse a polarização política, parece que os juros no Brasil também estão polarizados.

Assim sendo, fica a pergunta que não quer calar: os juros no Brasil estão polarizados?

Economia
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Decisão foi unânime; saiba como isso afeta a economia

Projeto
A pedido da Alego, governo pode propor Refis para perdão de juros e multas de empresas na pandemia

Existe expectativa que o texto possa ser votado ainda em 2023 em sessão extraordinária

Ibovespa | Foto: Spencer Platt/Getty Images
Recuperação
Ibovespa atinge maior patamar da história nesta segunda-feira

Cortes de juros nos EUA, aprovação da reforma tributária e subido do preço do petróleo (após ataque no Mar Vermelho) influenciaram positivamente o mercado brasileiro