Resultados do marcador: Folclore político

Quando estava lendo e precisava dizer “parágrafo”, o vereador Boaventura Moreira de Andrade dizia “rosquinha”

Hélio Beltrão, pai de Maria Beltrão, da GloboNews, disse para o então governador: “Na verdade, estava com medo mesmo era do piloto”

A história foi contada por um aliado do deputado José Nelto, em Goianira

Folclore político relatado por um político de Catalão, filiado ao MDB:
— Adib Elias tirou uma folga da campanha de Ronaldo Caiado, na qual cumpre o papel de papagaio de pirata e estafeta, e foi pescar. Durante a pescaria, o prefeito, ao fisgar a décima-terceira traíra, teria dito, irritadiço: “Vamos embora, alguma coisa está dando errado”.
Um amigo do caiadista perguntou:
— Tem a ver com as traíras e com Daniel Vilela?
Adib Elias fechou a cara e nada disse. Mas levou as traíras, que não o morderam, aparentemente identificadas.

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Trata-se de folclore político e como tal deve ser contado. Conta-se que uma política do PMDB, conhecida como Maria Antonieta do Cerrado, estaria sugerindo que, se os pobres não têm pão e medicamentos em Goiânia, que comam alface e tomem chá. Uma horta já foi providenciada no Paço Municipal.

[caption id="attachment_71893" align="alignleft" width="620"] Iris e Dona Íris: "primeiro-damo" e a prefeita | Foto: Larissa Quixabeira / Jornal Opção[/caption]
O comentário é dominante no Paço Municipal: o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, está cada vez mais dependente da primeira-dama, Iris Rezende, e de uma filha, Ana Paula Rezende.
Um vereador, em tom jocoso, diz que a impressão que se tem é que Iris Araújo é a prefeita, Iris Rezende é o primeiro-damo ou primeiro-cavalheiro e Ana Paula é a primeira-ministra. “As amazonas tomaram conta do Paço Municipal e instituíram o matriarcado. Iris é mais mandado do que mandante”, afirma um vereador do PMDB.

[caption id="attachment_55452" align="alignright" width="620"] Paço Municipal | Edilson Pelikano/Divulgação[/caption]
Consta que políticos que visitam o Paço Municipal de Goiânia, logo que chegam ao edifício, começam a gritar, em alto e bom som: “Não sou candidato a deputado federal em 2018”.
Aí, segundo até peemedebistas, são encaminhados pelos irisaraujistas para conversar com o prefeito Iris Rezende. Se não esclarecem de cara qual é o projeto para 2018, são barrados.
Não se sabe se por brincadeira, mas Alexandre Baldy teria dito para um colega deputado que seu nome, a partir de agora, é Alexandre “Caiado” Baldy. O presidente do PTN em Goiás chegou a postar um vídeo no Facebook em que conversa animadamente com o senador Ronaldo Caiado, do DEM, sobre o impeachment. Um irmão de Alexandre Baldy, Joel Santana Braga, é filiado ao DEM e ligado a Ronaldo Caiado. Em Anápolis, trabalha pela candidatura de Pedro Canedo, do DEM.
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A história a seguir tem sido contada por um deputado do PMDB. O ex-deputado federal Barbosa Neto, do PMDB neoirista, estava tomando café no shopping Bougainville, com um grupo de amigos, quando alguém da cúpula ligou:
— Barbosa, o PT formalizou apoio à candidatura de Iris Rezende para o segundo turno.
Barbosa Neto, desesperado, gritou:
— O quê?! Só faltava essa: você está me dizendo que o PT formolizou Iris?
— Não, Barbosa. Estou dizendo que o PT formalizou apoio à candidatura de Iris.
— Não estou entendendo. Você está me dizendo que o PT formolizou Iris? Se for, estamos liquidados.
Com muito custo, o irista conseguiu explicar-se ao neoirista, que, por fim, respirou aliviado, sugerindo que, com a adesão do PT, a derrota para o governador Marconi Perillo será menos acachapante.