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[caption id="attachment_39905" align="alignleft" width="300"] Presidente da Agetop, Jayme Rincón (à esquerda), e o ministro da Saúde, Arthur Chioro | Foto: Rodrigo Cabral[/caption]
Durante discurso de inauguração do Hugol, na manhã de segunda-feira, o presidente da Agetop, Jayme Rincón, trocou a área da Saúde pela da Educação.
"Mas nada disso teria acontecido se nós não tivéssemos no governo do estado um visionário, um obstinado, um governador que investiu como nunca na área da Educação. Opa... na Saúde. Mas na da Educação também", que tratou logo de resgatar os pontos fortes do governo. Rincón, que é apontado como um gestor competente, mostrou assim que também é político.
Seguindo a moda, o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, representante da presidente Dilma Rousseff no evento, também fez uma "troca". Trocou o nome do Estado de Goiás pelo de São Paulo. "A entrada em funcionamento do Hugol marcha rumo a uma nova história na saúde pública no Estado de Goiás. Permite a reorganização dos serviços de Goiânia, do entorno e de todo o Estado de São Paulo. De tal maneira... desculpa! Eu tive o final de semana inteirinho lá", disse ele, que gesticulou de forma engraçada para fugir do embaraço. Todos riram.

Publicitário Luiz Felipe Gabriel afirma que o principal candidato oposicionista não vai se ater a discursos pré-fabricados pela base aliada ao governo e que o eleitor está maduro para compreender coligações como a PMDB-DEM-SDD
[caption id="attachment_8886" align="alignleft" width="620"] Luiz Felipe Gabriel: ““Querem colocar essa pecha de antiquado no Iris. É um discurso que vem sendo imposto e a imprensa acata” | Foto: Jornal Opção[/caption]
Coordenador de marketing da campanha majoritária da chapa PMDB-DEM-Solidariedade, o publicitário Luiz Felipe Gabriel, proprietário do Instituto Verus de Pesquisa, trata com naturalidade o teor do discurso do candidato a governador Iris Rezende, que, como ex-governador e ex-prefeito, além de ex-ministro da Agricultura e da Justiça, sempre remete a fatos do passado. “Quem não tem passado não tem o que oferecer de perspectivas futuras”, enfatizou em entrevista ao Jornal Opção Online na manhã desta quinta-feira (3/7), emendando que seu principal adversário, o governador Marconi Perillo (PSDB), também enfocará “seus feitos.”
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“Querem colocar essa pecha de antiquado no Iris. É um discurso que vem sendo imposto e a imprensa acata”, diz. Para o publicitário, o passado se faz presente nos discursos políticos no sentido de referência à capacidade que se tem de realizações futuras.
Luiz Gabriel ressaltou que diferentemente dos pleitos anteriores que disputou, o PMDB de Iris Rezende chega com uma coligação forte (DEM, SDD, PCdoB, PTN e PPL), que “une todas as cores partidárias.” Perguntado sobre a brecha a críticas da base aliada que se abriu com a união da legenda ao democrata Ronaldo Caiado, candidato ao Senado, tida como incoerente devido ao passado de incompatibilidades, ele disse: “As críticas feitas ao PMDB são encaradas da mesma forma que ele [Ronaldo Caiado] foi crítico do PSDB e do Marconi.”
O publicitário justifica a forma de agir do democrata ao fato de ele “ser uma força política independente” e “sólida” em Goiás. “Caiado atua assim conforme o que ele julga ser o melhor para o Estado”, complementou, afirmando se tratar de “jogadinha” as críticas de governistas. “Na base a gente sabe que tem político que fica falando bem de outro só com holofotes, mas isso não pega mais o eleitor de hoje, que já está maduro e sabe reconhecer o jogo político das composições de aliança”, analisa.