Resultados do marcador: Desigualdade

Os 1% mais ricos concentram hoje 43% dos ativos financeiros globais, aponta estudo da Oxafm

O aumento do emprego formal foi um dos grandes destaques, com 3,6 milhões de novas vagas com carteira assinada criadas entre janeiro de 2023 e setembro de 2024

Eduardo Saverin lidera a lista da Forbes, seguido por outros 68 brasileiros bilionários

Ao menos 56 pessoas foram presas durante a madrugada de ataques, na Argentina

Segundo OMS, mais de 80% das vacinas contra Covid-19 fabricadas no mundo foram para países ricos

Reportagem da Revista Piauí mostrou que pobres, negros e pessoas de baixa escolaridade têm proporcionalmente menos acesso aos imunizantes

O ano começa sem nenhum programa de distribuição de renda ou geração de emprego que seja alternativa ao fim do auxílio emergencial

Na faixa de remuneração de até meio salário mínimo, a maioria é de homens negros (38,19%), seguidos de mulheres negras (37,11%), mulheres brancas (12,81%) e homens brancos (11,11%)

De acordo com um pesquisador brasileiro visitante em uma universidade dos EUA, os casos de Covid-19 começaram nas classes mais abastadas mas prejudica mais os bairros de menor renda
[caption id="attachment_257782" align="alignnone" width="620"] Centros periféricos são os principais alvos do coronavírus / Foto: EBC[/caption]
O novo coronavírus tem matado mais nas periferias brasileiras do que nas outras regiões. Isso é o que mostra um estudo realizado por um pesquisador brasileiro visitante na Bren School of Environmental Science & Management, University of California Santa Barbara (UCSB), nos EUA. Segundo ele, a quantidade de mortes por Covid-19 "tende a ser maior nas áreas periféricas e em regiões que antes da crise global já sofriam com problemas como falta de moradia digna, acesso deficiente à água e saneamento, altos índices de poluição do ar e contaminação do solo".
Conforme Pedro Henrique Campello Torres, a disseminação do novo coronavírus no Brasil e nos EUA tende a potencializar os diferentes impactos de políticas públicas ambientais. Para ele, o planejamento urbano e a ocupação de territórios em uma cidade estão diretamente associados às transformações econômicas.
O pesquisador Pedro Jacobi, supervisor do estudo de pós-doutorado e coordenador do Projeto Temático Governança ambiental da macrometrópole paulista face às mudanças climáticas, corrobora do resultado dos estudos.
“No Brasil, os casos começaram nas classes mais abastadas, até que a doença foi se alastrando para os bairros de menor renda, que também são os mais prejudicados em relação ao acesso a serviços de água e saneamento e de condições básicas de habitabilidade", explica Jacobi.
“Existe um problema grande de subnotificação nos dois países", diz pesquisador
Em sua pesquisa, Pedro Torres pretende comparar os dados referentes a mortes e infecção pelo novo coronavírus a partir de índices socioambientais e informações de geolocalização. O objetivo principal é fazer a verificação dos fatores de vulnerabilidade habitacional e como eles impactaram de maneira distinta os diferentes territórios municipais no Brasil e nos Estados Unidos. “Existe um problema grande de subnotificação nos dois países. No Brasil, há ainda falta de transparência nos dados por região das cidades e, nos Estados Unidos, ausência de notificação de casos de imigrantes ilegais, que não têm seguro social e nem sequer são atendidos em hospitais, por exemplo", diz. Entretanto, ele destaca que no caso da Covid-19, o problema não parece ter relação apenas com a densidade populacional, uma vez que grandes aglomerações urbanas, como Tóquio, Seul, Hong Kong e Cingapura, registraram proporcionalmente menor número de casos que cidades com baixa densidade na Europa ou nos Estados Unidos. Para Torres, no Brasil se vê "um aumento chocante de casos em áreas adensadas, como Brasilândia e Paraisópolis, que também têm maior vulnerabilidade social". "Porém, diferentes exemplos no mundo mostram que a densidade populacional não parece ser a vilã dessa história. Em cidades como Chicago e Nova York e na Califórnia, onde moro atualmente, as populações mais afetadas são justamente os afro-americanos e os latinos, que não são as mais numerosas. É preciso mirar nas inequidades para compreender o que está acontecendo”, finaliza.
De acordo com estudo, crescimento dos salários no mundo teve queda ao longo deste ano, atingindo patamar mais baixo desde 2012

Segundo a ONG Oxfam, pela primeira vez, a renda da parcela de 1% dos mais ricos da população mundial superou a de todo o resto.