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Indústrias goianas de arroz levam desvantagem no frete, diz representante de produtores

Segundo presidente do Sindicato das Indústrias de Arroz do Estado de Goiás, além dos custos de aquisição e industrialização do produto, tem que pagar pelo transporte [caption id="attachment_222464" align="alignnone" width="620"] Jerry Alexandre De Oliveira Paula | Reprodução[/caption] O presidente do Sindicato das Indústrias de Arroz do Estado de Goiás, Jerry Alexandre de Oliveira Paula, disse nesta segunda-feira, 25, durante depoimento na CPI dos Incentivos Fiscais na Assembleia Legislativa, que que Goiás produz apenas 5% do arroz que consome e traz o restante de outros estados, principalmente Rio Grande do Sul. Jerry Alexandre afirma que isso deixa as indústrias goianas em desvantagem competitiva, pois, além dos custos de aquisição e industrialização do produto, tem que pagar pelo frete. A situação mais favorável para produtores de outros estados, que já trazem o produto beneficiado, cujo peso é 40% menor. “Para beneficiar 30 toneladas, temos que trazer 50 toneladas”. A margem de lucro do arroz e feijão é muito pequena, o que deixa com que Goiás não seja competitivo. “O arroz vem com casca, que não pode ser jogada no meio ambiente. Farelo é vendido, assim como quirela, mas não pagam o frete. Temos também o problema do grão quebrado. Hoje em dia todos vão ao supermercado comprar o arroz tipo 1. O decreto do Governo vai beneficiar empresas instaladas Rio Grande do Sul e Mato Grosso. As indústrias goianas vão fechar portas em dois três meses”, enfatizou.

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Dados sobre empresas que receberam incentivos fiscais em Goiás devem chegar à Alego no início de agosto

Estimativa é do autor do requerimento, Vinícius Cirqueira. Ele quer descobrir quais empresas estão, de fato, cumprindo a contrapartida 

[caption id="attachment_130655" align="aligncenter" width="620"] Foto: Reprodução[/caption]

Durante a última reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos Fiscais, realizada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado estadual e vice-presidente da comitiva, Vinícius Cirqueira (Pros), formulou um requerimento destinado ao Ministério Público do Trabalho (MPT) onde exige dados que possam comprovar o cumprimento da contrapartida por parte das empresas incentivadas em Goiás.

Ao Jornal Opção, Cirqueira esclareceu que o intuito da solicitação é entender quais empresas estão, de fato, cumprindo com as exigências estabelecidas em contrato. “Já aprovamos esse requerimento na Casa e enviamos ao ministério. Estamos aguardando que eles nos disponibilizem essas informações para, se preciso for, convocarmos os responsáveis a prestar esclarecimentos”.

Apesar do requerimento elaborado pelo parlamentar não estipular um prazo para que o MPT forneça as informações solicitadas, Cirqueira disse acreditar que tudo estará disponível no retorno do recesso parlamentar. Ele lembrou, inclusive, que, em cumprimento de um determinado compromisso, teve "a oportunidade de conversar com um dos procuradores que se colocou a disposição para colaborar com o que for preciso”.

O relator da Comissão é o deputado Henrique Arantes (PTB). No último encontro, ele pediu a palavra e declarou que muitos empresários estão se sentindo “incomodados” pelo trabalho que vem sendo desempenhado pela CPI. Ele afirmou, inclusive, que algum deles estão divulgando informações falsas na imprensa na intenção de prejudica-la. “Vamos enquadrar estes criminosos que estão roubando do Estado e devolver o que eles extorquiram”, destacou.

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