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Governo de Goiás cria grupo de apoio para inibir o crescimento da criminalidade

O governador Marconi Perillo disse, durante assinatura do decreto, que a violência no Estado o preocupa. Iniciativa faz parte do Programa Goiás Cidadão Seguro, que atuará na prevenção à violência  [caption id="attachment_9368" align="alignleft" width="620"]O governador assinou o decreto que institui o Grupo de Trabalho de Apoio às Ações de Controle de Redução da Criminalidade em Goiás | Foto: Lailson Damasio O governador assinou o decreto que institui o Grupo de Trabalho de Apoio às Ações de Controle de Redução da Criminalidade em Goiás | Foto: Lailson Damasio[/caption] Nos seis primeiros meses deste ano o número de homicídios na capital cresceu mais de 4,1% comparado com o mesmo período do ano passado. Na tentativa de inibir o crescimento da violência urbana na Grande Goiânia, o governador Marconi Perillo assinou, na manhã desta terça-feira (8/7), decreto que cria o Grupo de Trabalho da Segurança Pública e o apoio às ações de controle e redução de criminalidade. O decreto faz parte do Programa Goiás Cidadão Seguro e o Grupo de Trabalho, que atuará na prevenção à violência. A medida é composta por diversas secretarias de Estado, pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), além de contar com a participação da Prefeitura de Goiânia. Conforme o tucano, a ação visa diminuir 10% da criminalidade no período de um ano. O grupo vai iniciar suas ações nas regiões mais violentas da capital. Durante a assinatura, o governador Marconi Perillo citou os bairros da cidade, chamados pela SSP-GO de “manchas criminais”, em que a incidência de homicídios é mais frequente. São eles: Jardim Novo Mundo, Pedro Ludovico, Guanabara, Central, Real Conquista, Norte Ferroviário, Primavera, Amazônia, Vila Finsocial, São Francisco, Vera Cruz, Eldorado Oeste, Estrala Dalva, Recanto das Minas Gerais e Curitiba. Este modelo de ação, segundo o vice-governador José Eliton (PP), já foi implantando nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e outros países como Estados Unidos da América e Colômbia. “É uma estratégia definida por todo aparato de segurança pública, como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. A partir desse grupo iremos oferecer serviços públicos, espaços de lazer, integração e convivência, com o objetivo de dar oportunidade para os cidadãos que vivem nessas áreas que apresentam maior criminalidade”, disse. O grupo será coordenado pelo secretário de segurança pública, Joaquim Mesquita, e presidido pelo vice-governador do Estado, José Eliton. “O grupo articulará as diversas secretarias do Estado em apoio às ações desenvolvidas pela polícia de Goiás com a supervisão da SSP”, salientou Joaquim Mesquita. José Eliton acredita que o consumo e o tráfico de drogas são os maiores responsáveis pela criminalidade no Estado e no país. Na oportunidade o pepista citou o Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) como uma ação importante para reprimir a violência. A unidade do Credeq de Aparecida de Goiânia está prevista para ser inaugurada no segundo semestre deste ano.

Violência em Goiás

“Ninguém pode aceitar que a taxa de homicídios cresça. Essa força-tarefa será efetivada e esse Grupo de Trabalho é mais importante do que qualquer outra atividade no processo eleitoral, por isso vamos dedicar e vamos aprofundar esse projeto preventivo e punitivo”, afirmou Marconi antes de assinar o documento. O debate sobre a segurança pública deve ser feito, segundo o tucano, nessa campanha eleitoral, nas esferas estadual e federal. “Estamos fazendo a nossa parte. O prefeito Paulo Garcia (PT) se mostrou bastante interessado em integrar essa ação. Juntos, devemos devolver tranquilidade para nossas famílias”, completou. O governador ressaltou que há convergência de esforços entre o governo e o Ministério Público de Goiás (MP-GO) para que o trabalho seja eficaz.  Para ele, a questão da segurança pública deve ser debatida em todos os Estados e pelo governo federal. "Não dá mais para que o governo federal fique omisso, resguardado por leis, e não tome nenhuma providência”, asseverou. O objetivo inicial do Grupo de Trabalho é reduzir o número de homicídios em Goiânia. De acordo com dados da SSP-GO o Estado registrou, de janeiro a junho do ano passado, 1.254 homicídios. No mesmo período deste ano de 2014 foram registrados 1.306 -- aumento de 4,1%. No mês passado, por exemplo, 77 pessoas foram assassinadas na capital. Comparando esse percentual com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de mais de 17% no número de homicídios.

Entorno de Brasília

Por meio de monitoramento de outras regiões do Estado, o governo pretende estender o projeto de Grupo de Trabalho da Segurança Pública para o entorno de Brasília e outras cidades do Estado onde a violência urbana cresce invariavelmente. Nos anos de 2011 e 2012, o número de homicídios dolosos (com intenção de matar) subiu de 738 para 764 nos 20 municípios goianos que cercam a capital federal, aumento de 3,52%. O Mapa da Violência divulgado no ano passado afirma que Luziânia é 21ª localidade mais perigosa do país. Outras cidades do entorno também encabeçam a lista de cidades violentas: Valparaíso de Goiás (40º), Santo Antônio do Descoberto (68º), Cristalina (74º) e Águas Lindas de Goiás (70º).