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Entra em cartaz na sala três produções, dentre elas “Conclave”, um dos destaques do Oscar 2025

As inscrições podem ser feitas até às 17h do sábado exclusivamente pela internet, no site oficial do evento

A vaga é para a cadeira ocupada por Cacá Diegues, que morreu em fevereiro deste ano

A vitória de Mikey frustrou os brasileiros, que esperavam uma vitória de Fernanda Torres pelo filme 'Ainda Estou Aqui'

Uma produção independente, que custou cerca de US$ 6 milhões, foi a grande vencedora do Oscar 2025, levando cinco das seis estatuetas a quais foi indicada. Anora, que se tornou um fenômeno, é dirigida por Sean Baker, que é reconhecido por fazer histórias humanas com baixo orçamento.
Em 2022, Luna Sofia Miranda, que trabalhava como dançarina erótica em Nova Iorque, conheceu o diretor em uma boate na cidade. Na ocasião, a mulher fez de tudo para seduzir o diretor, mas ele "claramente não queria comprar uma dança erótica", diz ela.
Aos 23 anos, a dançarina começou a perguntar por que ele estava lá com sua esposa. "Sou muito intrometida", ela afirma. "Por isso, continuei perguntando e, finalmente, consegui arrancar a resposta. Eles estavam fazendo um filme sobre strippers."
Luna, então, contou ao diretor que havia estudado atuação e, após um teste, recebeu um telefonema de Baker a oferecendo um papel no filme.
O filme venceu as categorias de melhor filme; melhor diretor (Sean Baker); melhor edição; melhor roteiro original; e melhor atriz: Mikey Madison, por sua atuação como uma stripper de Nova York.
A atriz vencedora do Oscar contou que recebeu ajuda de strippers da vida real para aperfeiçoar o papel. Ao vencer o Bafta, o principal prêmio do cinema britânico, dedicou à comunidade de profissionais do sexo.
"Pude conhecer alguns membros dessa comunidade por meio da minha pesquisa para o filme, e essa foi uma das partes mais incríveis de fazer o filme", afirmou. "Elas merecem respeito, e nem sempre são respeitadas. Por isso, eu tinha que dizer algo", continuou.
Uma das strippers da vida real que estão no filme é a britânica Edie Turquet, que a princípio não tinha certeza se participaria do filme. Escalada como dançarina de fundo, a atriz afirmou que na noite anterior à filmagem, ela pensou em não aparecer.
"Eu não queria participar de um filme ruim sobre strippers, ou de algo que prestasse um desserviço ao nosso setor, por isso fiquei apreensiva. A maioria dos filmes sobre strippers é excessivamente estético, ou ruim e explorador", disse.
Ao perceber que Anora era um filme de Sean Baker, Edie acabou mudando de ideia. "Os filmes dele se baseiam no realismo, ele tem um estilo de filmagem de "observação", que eu adoro", ela explica. "Por isso, aceitei."
O fato do filme ser dirigido por Baker atraiu, também, Lindsey Normington. A atriz e stripper interpreta Diamond, inimiga de Anora no trabalho. Ela disse que viu o cineasta na festa de lançamento de um filme, e foi até ele para dizer que era sua fã.
Luna afirmou que que se identificava com muitos dos temas do filme. "Às vezes, me sinto como um brinquedo brilhante, com o qual as pessoas querem brincar. Elas dizem: 'Nossa, você é uma stripper. Você é tão legal'. E então elas simplesmente deixam você de lado, e te abandonam", disse.
"Penso muito no final, porque me sinto muito como a Anora", completou.
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