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Saiba quem eram os goianos que recebiam mensagens da lista de transmissão de Bolsonaro

A lista de transmissão encontrada pela Polícia Federal no celular de Jair Bolsonaro (PL) tinha ao menos 13 goianos ligados ao -presidente. Ao todo, quase 400 contatos recebiam mensagens enviadas por Bolsonaro. O material encontrado no celular embasou um novo indiciamento por obstrução de processo no Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado de Direito.

Intituladas "Deputados", Senadores", "Outros" e "Outros 2", a lista era utilizada para o disparo de mensagens do ex-presidente a aliados. Entre os destinatários estavam parlamentares do PL, os filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro, ex-ministros como Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni, além de prefeitos, coronéis, empresários, advogados, médicos, vereadores e líderes religiosos.

Confira os goianos que estavam na lista de transmissão:

Entre os goianos que estavam na lista de transmissão de Jair estão dois senadores por Goiás: Vanderlan Cardoso (PSD) e Wilder Morais (PL). O deputado federal Gustavo Gayer (PL) compõe a lista.

Também compõe o quadro o atual prefeito de Anápolis, Márcio Correa (PL), e o vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, João Campos (Podemos). Outra figura próximo do bolsonarismo, o atual secretário de Cultura de Goiânia, Ugton Batista, também recebia as mensagens do ex-presidente.

A lista inclui ainda o empresário José Alves, o dentista Rildo Lasmar, os médicos Rogério Cardoso, conhecido como Dr. Bumbum, além de Brasil Ramos Caiado. Consta na lista da PF ainda o candidato a vereador por Goiânia, Amarildo Filho e o tenente da Polícia Militar de Goiás (PMGO), Luiz Paulo leite Bolsonaro, que é sobrinho do ex-presidente. O cantor Amado Batista também recebia as mensagens.

Relatório

O relatório aponta que Bolsonaro descumpriu medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, que o proibiam de usar redes sociais. As mensagens enviadas em massa incluíam links, vídeos de manifestações e convocações para atos, como o realizado em 3 de agosto na Avenida Paulista. Apenas essa convocação foi encontrada 363 vezes em conversas no celular. Em outro disparo, compartilhado 354 vezes, Bolsonaro divulgou protesto em Belo Horizonte. Houve registros de mensagens também sobre atos em Salvador, Juiz de Fora e no Rio de Janeiro.

Segundo a PF, o envio em listas de transmissão permitia que cada contato recebesse a mensagem de forma individual, mas facilitava o compartilhamento posterior em perfis de aliados, ampliando o alcance do ex-presidente.

O ministro Alexandre de Moraes deu 48 horas para que a defesa de Bolsonaro explique os descumprimentos e o risco de fuga. Os advogados afirmaram ter sido surpreendidos com o indiciamento por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

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Coação
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entregou os esclarecimentos ao inquérito que investiga a suposta atuação para coagir autoridades brasileiras envolvidas na ação penal sobre a a tentativa de golpe de Estado em 2022. O argumento foi que há um "vazio de indícios" na investigação feita pela Polícia Federal.

A apresentação dos argumentos acontece depois da determinação do ministro Alexandre de Moraes, que deu prazo de 48h para que os advogados esclarecessem o suposto descumprimento de medidas cautelares, plano de fuga e também a reiteração de condutas ilícitas.

A investigação da PF identificou que o ex-presidente e o filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atuaram para atrapalhar o processo do golpe, em que Jair é réu. Na quinta-feira, 21, os advogados do ex-presidente negaram qualquer violação.

De acordo com o relatório da PF, os áudio extraídos do celular de Jair Bolsonaro indicaram articulações com Eduardo e também com o Pastor Silas Malafaia para intimidar autoridades afim de mudar os rumos da investigação.

Nas apurações, a Polícia Federal localizou mensagens de Jair Bolsonaro tratando de um possível pedido de asilo político na Argentina. No celular do ex-presidente, os agentes encontraram um arquivo editável de 33 páginas, já preparado com espaço destinado à sua assinatura.

De acordo com a PF, o conteúdo do documento indica que, desde fevereiro de 2024, Bolsonaro planejava ações para deixar o país e, assim, evitar a aplicação da lei penal. A defesa do ex-presidente que a proposta teria sido apenas uma "sugestão" recebida naquele período e que acabou sendo descartada

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Em uma movimentação para esvaziar o PL, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está articulando sua saída do Partido Liberal (PL) e pretende estimular outros parlamentares bolsonaristas a abandonarem a sigla até 2026.

A movimentação, segundo apuração da jornalista Bela Megale, de O Globo, tem como principal motivação o crescente desgaste entre Eduardo e o presidente do partido, Valdemar Costa Neto. A possível debandada bolsonarista representa um novo capítulo na disputa interna do PL e pode redesenhar o mapa político da direita brasileira nos próximos anos.

A tensão se intensificou após a paralisação do Congresso Nacional, promovida pela bancada bolsonarista. Eduardo teria recebido informações de que Valdemar se opôs à estratégia de ocupação das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, o que impediu o funcionamento das duas Casas legislativas. A posição do dirigente foi vista como um sinal de distanciamento do núcleo bolsonarista.

Nos bastidores, Eduardo acusa Valdemar de atuar em “dois campos”: enquanto demonstra apoio público à família Bolsonaro, agiria nos bastidores para enfraquecer o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o deputado, o objetivo seria manter Bolsonaro dependente do PL, inclusive em um cenário de eventual prisão.

Além de Valdemar, Eduardo também aponta o marqueteiro Duda Lima como responsável pela disseminação de conteúdos negativos contra ele nas redes sociais. Duda é aliado histórico do presidente do PL e tem influência nas estratégias de comunicação da legenda.

Por outro lado, aliados de Valdemar negam qualquer sabotagem e afirmam que, embora a paralisação do Congresso não seja uma prática comum do dirigente, ele respeitou a decisão da bancada bolsonarista e chegou a elogiar publicamente a atuação dos parlamentares.

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