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Livro do jornalista e pesquisador Iúri Rincon mostra que os quatro mosqueteiros revolucionaram a música popular no Estado e conquistaram o país

[caption id="attachment_80931" align="aligncenter" width="620"] Deputado estadual e presidente metropolitano da sigla, Luis Cesar Bueno | Foto: arquivo[/caption]
Ao bancar Luis Cesar Bueno para senador, o PT de Goiás fez uma aposta errada. Porque não tem nenhuma chance de ser eleito, sobretudo devido ao acirramento da disputa entre Marconi Perillo (PSDB), Jorge Kajuru (PRP), Vanderlan Cardoso (PP) e Lúcia Vânia (PSB).
O deputado estadual, político sério e consistente, fará falta na Assembleia Legislativa. Ele é um dos poucos parlamentares que examina documentos com extrema atenção e manifesta sua posição de maneira responsável e judiciosa.
O leilão começa às 12 horas deste sábado

Economista mantém ligação com o governador Marconi Perillo
[caption id="attachment_66408" align="aligncenter" width="620"] Marconi, Ana Carla Abrão e Pérsio[/caption]
O economista Pérsio Arida vai ser o responsável pela elaboração do plano de governo, na área econômica, do candidato do PSDB a presidente da República, Geraldo Alckmin. “É como ter Messi, Neymar ou Cristiano Ronaldo no time”, afirma um tucano.
Pérsia Arida, um dos criadores do Plano Real, é apontado como um dos economistas mais brilhantes do Brasil (doutor pelo MIT). Ele é afinadíssimo com o governador de Goiás, Marconi Perillo. Se Geraldo Akckmin for eleito, os dois devem participar do governo como ministros.

[caption id="attachment_37936" align="alignleft" width="620"] Marconi Perillo: governo quer pressa porém com eficiência[/caption]
O projeto número um do governo de Marconi Perillo é equiparar o ensino da escola pública ao da escola particular. O tucano-chefe planeja se tornar conhecido no país como o gestor estadual que resolveu o problema da escola pública. A classe média, que fugiu para o ensino privado, com o tempo poderá voltar à rede estatal. Se o projeto der certo, será a consagração nacional do político goiano. Como deve ser candidato a senador — ou a um cargo no plano nacional —, ele tem pressa. Só tem dois anos e alguns meses para colocar o projeto em pauta.
Para fazer uma revolução na escola pública, Marconi Perillo vai colocá-la sob o controle de organizações sociais categorizadas. As OSs vão assumir o controle das escolas públicas com ou sem o apoio da secretária da Educação, Raquel Teixeira.
Para evitar atrasos típicos da burocracia corporativista, o tucano-chefe criou uma força-tarefa, comandada por Antônio Faleiros — médico que implantou com eficiência as OSs no setor de saúde.
O mais importante jornalista brasileiro não mora em São Paulo e Rio de Janeiro, tampouco é correspondente em Paris, Londres ou Washington e não escreve nos jornais “Folha de S. Paulo”, “O Estado de S. Paulo” e “O Globo” ou nas revistas “Veja”, “Época”, “CartaCapital”, “IstoÉ” e “Piauí”. Lúcio Flávio Pinto, o Izzy Stone dos trópicos, escreve um jornal quinzenal, o “Jornal Pessoal”, absolutamente sozinho, e mora em Belém. Lúcio Flávio Pinto é perseguido por poderosos e, se quisesse, seria um homem rico. Mas recusa-se a servir ao poder — seja o público (os políticos), seja o financeiro (empresários). Durante 18 anos trabalhou no “Estadão” e publicou reportagens brilhantes sobre a Amazônia. É dos mais premiados repórteres brasileiros, no e fora do Brasil. O principal foco de suas reportagens é a Amazônia, que conhece como poucos. Seu conhecimento, pode-se dizer, vai muito além do conhecimento do jornalista tradicional. Ele certamente não aprecia o termo, mas talvez seja possível dizer que tem um conhecimento até acadêmico, na sua precisão e rigor, da Amazônia. Como Lúcio Flávio Pinto produz como se fosse uma redação de 20 repórteres experimentados — num tempo em que os jornalistas ficam “felizes” quando escrevem duas reportagens de 20 linhas por dia, acham muito e ainda reclamam que estão estressados —, o jornal provavelmente estava “pequeno” para suas ideias e textos. Por isso ele criou um blog, com seu nome e o subtítulo de “A agenda amazônica de um jornalismo de combate” O blog, afirma Lúcio Flávio Pinto, “chega assim de súbito, de improviso, como dever e destino, empenhado em fortalecer a agenda do cidadão, do homem comum, da gente simples e de todos aqueles que querem ser personagens ativos da sua vida e da história”. Ele frisa que vai atualizá-lo diariamente, mas “não com ênfase nas novidades, nas informações exclusivas, no ‘furo’. O que mais se tentará aqui será a contextualização dos fatos novos, no exame da mecânica dos acontecimentos, na desmontagem das engrenagens das decisões, na revelação do que está oculto na cena ou é omitido pelos seus narradores”. Sobre a Amazônia, seu tema, Lúcio Flávio Pinto frisa que “o objetivo é combater o ‘destino manifesto’ que se impõe à região, de ser colônia, de não interferir no seu próprio destino. Acredito com firmeza que a história não está escrita nas estrelas, restando-nos contemplá-las, à distância, como acidentes da natureza. Creio que podemos escrever também a história e, nessa escrita, sair da trilha dos colonizadores e da camisa de força em que nos colocaram os dominadores”.