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Opinião
Oscar 2025: crescimento da Academia escancara conquistas históricas e desafios persistentes

Demi Moore se ver em situação parecida como a da personagem que interpreta é tapa na cara; vitória de Paul Tazewell é primeiro passo importante e dá esperança

Premiado imortal
Walter Salles, diretor de “Ainda estou aqui” lança candidatura a “imortal” da Academia Brasileira de Letras

A vaga é para a cadeira ocupada por Cacá Diegues, que morreu em fevereiro deste ano

Cultura
“Ainda Estou Aqui” leva premiação, mas “Anora” é a melhor produção do ano; veja a lista completa dos vencedores do Oscar 2025

“The Brutalist”, “Emilia Perez” e “Wicked” foram alguns dos destaques da noite

Cultura
Saiba que horas começa e onde assistir o Oscar 2025

Entre os destaques da noite está o filme brasileiro Ainda Estou Aqui, produzido por Walter Salles, que concorre em três categorias

Cinema
‘Ainda Estou Aqui’ e Fernanda Torres são apostas do ‘New York Times’ para o Oscar 2025

O jornal divulgou lista nesta quinta-feira, 27, suas previsões para a premiação

Premiação
“Ainda Estou Aqui tem grandes chances de vencer o Oscar”, diz professor de cinema

O longa é o primeiro filme brasileiro indicado à categoria de Melhor Filme, a principal do Oscar

faltou dizer
Filme “Ainda Estou Aqui” é um grito de resistência em meio às sombras da ditadura

"Ainda Estou Aqui" resgata a memória e a resistência na Ditadura Militar

Ainda Estou Aqui
Revista americana Hollywood Reporter estampa Fernanda Torres na capa: “Já venceu”

"Ainda Estou Aqui" é considerado um fenômeno cultural que aborda traumas históricos e conquista o público brasileiro

Cinema
Karla Sofía Gascón é acusada de violar regulamento do Oscar; entenda as regras

Gascón é concorrente direta de Fernanda Torres para a estatueta de Melhor Atriz Principal

Cinema
‘Emilia Pérez’ não é o filme mais indicado ao César, considerado o Oscar francês

Emilia Pérez, candidato francês ao Oscar deste ano, que teve doze indicações, não foi o filme mais indicado ao César, considerado o Oscar francês. O longa foi superado pela recente adaptação de O Conde de Monte Cristo, dos diretores Matthieu Delaporte e Alexandre de La Patellière. Emilia Pérez também foi superado pelo filme e Beating Hearts, de Gilles Lellouche, uma adaptação moderna de Romeu e Julieta, com treze nomeações.

O Conde de Monte Cristo retrata um dilema ético do marinheiro Edmond Dantés que, preso injustamente no dia de seu casamento, escapa catorze anos depois e busca vingança sob a identidade do conde do título. A daptação é de um livro de mesmo nome de 1846.

O filme trouxe de volta a história para a França, acrescentendo a modernidade, com ambientação e cenas épicas. O protagonista é vivido por Pierre Niney. Já Emilia Pérez vem sendo criticado por ser ambientado no México e falado em espanhol, tendo poucos atores realmente mexicanos em seu leento.

Veja os indicados ao César.

Melhor filme
O Conde de Monte Cristo
Emilia Pérez
Le Panache
A História de Souleymane
Misericórdia

Melhor diretor
Gilles Lellouche, por Beating Hearts
Matthieu Delaporte, Alexandre de La Patellière, por O Conde de Monte Cristo
Jacques Audiard, por Emilia Pérez
Boris Lojkine, por A História de Souleymane
Alain Guiraudie, por Misericórdia

Melhor atriz
Adèle Exarchopoulos, em Beating Hearts
Karla Sofía Gascón, por Emilia Pérez
Hafsia Herzi, em Borgo
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez
Hélène Vincent, por When Autumn Comes

Melhor ator
François Civil, por Beating Hearts
Benjamin Lavernhe, por Le Panache
Karim Leklou, por História de Jim
Pierre Niney, por O Conde de Monte Cristo
Tahar Rahim, por Monsieur Aznavour

Melhor atriz coadjuvante
Élodie Bouchez, por Beating Hearts
Anaïs Demoustier, por O Conde de Monte Cristo
Catherine Frot, por Misericórdia
Nina Meurisse, por A História de Souleymane
Sarah Suco, por Le Panache

Melhor ator coadjuvante
David Ayala, por Misericórdia
Bastien Bouillon, por O Conde de Monte Cristo
Alain Chabat, por Beating Hearts
Jacques Develay, por Misericórdia
Laurent Lafitte, por O Conde de Monte Cristo

Atriz revelação
Maïwenn Barthélémy, por Vingt Dieux
Malou Khebizi, por Diamant Brut
Megan Northam, por Rabia
Mallory Wanecque, por Beating Hearts
Souhela Yacoub, por Planet B

Ator revelação
Abou Sangare, por A História de Souleymane
Adam Bessa, por Les Fantômes
Malik Frikah, por Beating Hearts
Félix Kysyl, por Misericórdia
Pierre Lottin, por Le Panache

Melhor roteiro original
Borgo
Le panache
A História de Souleymane
Misericórdia
Vingt Dieux

Melhor roteiro adaptado
O Conde de Monte Cristo
Emilia Pérez
A Mais Preciosa das Cargas

Trilha sonora original
Beating Hearts
O Conde de Monte Cristo
Emilia Pérez
A Mais Preciosa das Cargas
Vingt Dieux

Melhor som
Beating Hearts
O Conde de Monte Cristo
Emilia Pérez

Le Panache
A História de Souleymane

Melhor fotografia
Beating Hearts
O Conde de Monte Cristo
Emilia Pérez
A História de Souleymane
Misericórdia

Melhor edição
Beating Hearts
O Conde de Monte Cristo
Emilia Pérez
Le panache
A História de Souleymane

Melhor figurino
Beating Hearts
O Conde de Monte Cristo
Emilia Pérez
Monsieur Aznavour
The Divine

Melhor design de produção
Beating Hearts
O Conde de Monte Cristo
Emilia Pérez
Monsieur Aznavour
 The Divine

Melhores efeitos visuais
The Beast
O Conde de Monte Cristo
Emilia Pérez
Monsieur Aznavour

Melhor filme de estreia
Diamant Brut, de Agathe Riedinger
Les Fantômes, de Jonathan Millet
Le Royaume, de Julien Colonna
Un P’Tit Truc En Plus, de Artus
Vingt Dieux, de Louise Courvoisier

Melhor filme de animação
Flow
A Mais Preciosa das Cargas
Wild Ones

Melhor documentário
The Beauty of Gaza
Bye Bye Tiberias
Dahomey
Ernest Cole, Photographer  
The Bertrand Farm
Madame Hofmann

Melhor filme internacional
Anora
A Semente do Fruto Sagrado
O Aprendiz
A Substância
Zona de Interesse

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Entenda a campanha de brasileiros e mexicanos contra o filme ‘Emilia Pérez’ no Oscar

Corrida pelo Oscar
Entenda a campanha de brasileiros e mexicanos contra o filme ‘Emilia Pérez’ no Oscar

O filme 'Emilia Pérez', indicado a 13 categorias do Oscar, dividiu opiniões do público e da crítica e uniu entre nacionalidades. Mesmo por motivos distintos, brasileiros e mexicanos se uniram para fazer campanha contra o filme.

Para brasileiros, o filme francês é um obstáculo para que Ainda Estou Aqui vença pelo menos o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro neste ano. O filme brasileiro foi indicado para Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz para Fernanda Torres. Emilia Pérez compete diretamente nestas três categorias.

A enxurrada de comentários de brasileiros contra o filme fez com que a atriz Karla Sofía Gascón pedisse ajuda à Fernanda Torres para acalmar os brasileiros. "Fernanda, por favor. Um abraço, te amo muito. Me ajuda com essa galera", disse.

Antes mesmo de estrear no México, Emilia Pérez foi alvo de críticas por conta da falta de participação de mexicanos na equipe e elenco principal, bem como a representação que é feita do país.

Apenas uma das quatro atrizes principais, Adriana Paz, é mexicana. A atriz principal, Gascón, é espanhola. Além dela, Selena Gomez e Zoe Saldaña são americanas, mesmo tendo origem mexicana.

Outro ponto alvo de críticas é a interpretação em espanhol de Selena. O ator Eugenio Derbez disse, em um podcast, que a pronúncia de Selena Gomez foi "indefensável". A atriz afirmou que fez o melhor que pôde "com o tempo que me foi dado".

A obra é uma produção francesa, com atores americanos, gravada na França que fala sobre a cultura mexicana. Isso fez com que audiência estrangeira criticasse o filme.

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O filme brasileiro aparece nas categorias Melhor Filme, Melhor Atriz e Melhor Filme Internacional, segundo a Variety.

Deputado propõe título de cidadania para Fernanda Torres, Walter Sales e Selton Mello

O deputado estadual Mauro Rubem (PT) propôs título de cidadania goiana para a atriz Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro de Melhor Atriz por sua atuação em Ainda Estou Aqui. O filme, dirigido por Walter Salles e estrelado também por Selton Mello, representa um marco na produção cinematográfica brasileira, retratando aspectos da ditadura militar no Brasil e resgatando a história de Rubens Paiva, um dos mais simbólicos personagens do período.

Ditadura Militar e a memória de Rubens Paiva

Entre 1964 e 1985, o Brasil viveu sob um regime militar que restringiu liberdades civis, censurou a imprensa e perseguiu opositores. Nesse contexto, Rubens Paiva, deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), destacou-se como defensor da democracia e crítico ferrenho do golpe de 1964. Em 1971, ele foi preso, torturado e assassinado por agentes do regime, tornando-se símbolo da resistência à ditadura e da luta por justiça. Sua história, permeada por coragem e tragédia, é resgatada em Ainda Estou Aqui, que utiliza a arte como ferramenta de preservação histórica e denúncia.

Fernanda Torres: trajetória de uma estrela

Filha da atriz Fernanda Montenegro, Fernanda Torres construiu uma carreira sólida e versátil. Desde sua estreia no cinema, com A Marvada Carne (1985), ela demonstrou talento em papéis cômicos e dramáticos, conquistando reconhecimento nacional e internacional. Sua atuação em Ainda Estou Aqui foi aclamada pela crítica, destacando sua capacidade de transmitir complexidade emocional e profundidade. Além do Globo de Ouro, a performance da atriz gera expectativas de indicação ao Oscar, consolidando seu legado na cinematografia mundial.

Selton Mello: da TV ao cinema internacional

Selton Mello, outro nome de peso no elenco, é um dos atores mais celebrados de sua geração. Com uma carreira iniciada na televisão ainda na infância, ele transicionou com maestria para o cinema, estrelando filmes como O Palhaço (2011) e O Filme da Minha Vida (2017), ambos dirigidos por ele mesmo. Em Ainda Estou Aqui, sua interpretação do filho de Rubens Paiva revela nuances de dor, saudade e resistência, reafirmando sua capacidade de humanizar personagens complexos.

Walter Salles: mestre da narrativa sensível

O diretor Walter Salles é um ícone do cinema brasileiro, conhecido por obras como Central do Brasil (1998) e Diários de Motocicleta (2004), que exploram questões sociais e históricas com sensibilidade e profundidade. Em Ainda Estou Aqui, Salles combina sua expertise em narrativas intimistas com um olhar crítico sobre a história política do Brasil, resultando em um filme de impacto global.

Expectativa para o Oscar e o impacto cultural

Após o Globo de Ouro, a equipe de Ainda Estou Aqui mira o Oscar, onde o filme é forte candidato nas categorias de Melhor Atriz, Melhor Filme Internacional e Melhor Direção. O reconhecimento internacional da obra reforça a importância da memória histórica e do debate sobre os legados da ditadura militar no Brasil.