Magda Mofatto

Como deputada federal, sou membro titular da CPI do MST — representando Goiás. Na segunda-feira 29 de maio, acordei às 4h40 da manhã e me dirigi para Presidente Prudente, em São Paulo. Ao lado de colegas da CPI, fomos ao Pontal do Paranapanema, região com 117 mil invasores de terras ligados ao MST, sobretudo ao FNL, um braço ainda mais ideológico e armado dessa quadrilha.

Postei na minha rede social vídeos andando por aquele pedaço de desolação. Um deles viralizou, já tem mais de 1 milhão de acessos. Mostra um verdadeiro absurdo: uma espécie de altar, num galpão de acampamento, oferecido para Marx, Che Guevara e Lênin, o triunvirato que matou 20 milhões de seres humanos no século passado.

Em vez de ensinar colheita, plantio, técnicas agrícolas — a modernidade galopante do agro brasileiro —, o MST e seus sicários armados usam dinheiro público para ensinar comunismo. Este é o fato cristalino.

Não foi ninguém que me contou. Eu vi, oficialmente, como representante da CPI do MST. Eu e outros milhões de brasileiros, que compartilharam os vídeos no Facebook, TikTok e WhatsApp.

Ao venerar “líderes” como Nicolás Maduro e demais crápulas, como citei e mostrei, o MST prova mais uma vez ao País que abraçou a violência. Usa-a como ferramenta, meio e fim para alcançar seus objetivos. Entrega publicamente suas verdadeiras intenções. É o fiel depositário de uma ideologia radical e ultrapassada.

O “altar” que mostro no vídeo é um símbolo. Uma afronta aos princípios democráticos e pacíficos que uma sociedade civilizada deve buscar.

Outra falácia é a alegada atuação do MST em prol da agricultura familiar. Embora o discurso seja de apoio aos pequenos agricultores, a realidade é bem diferente. O MST é o promotor de invasões ilegais de propriedades rurais, causando prejuízos ao verdadeiro trabalhador e às suas famílias.

Essas invasões são feitas sob o pretexto de lutar pela justiça social. Na prática, é um passeio pelo Código Penal, verdadeiro combo triplo de insegurança jurídica, oportunismo e conflitos armados.

Os produtores de verdade, que veem suas terras invadidas, também têm direito à segurança e à proteção do Estado. Na CPI, começamos a investigar para proteger esses brasileiros.

Na primeira diligência, constatamos que o inimigo agora é outro. É uma luta também contra o fantasma vermelho, que tende a deixar as catacumbas do século passado e fazer novas vítimas. Não iremos permitir que ressuscite.

Magda Mofatto é deputada federal pelo quarto mandato, empresária do setor do Turismo e produtora rural

Vídeo publicado nas redes sociais da deputada federal Magda Mofato | Imagens: Instagram