Porto Seco de Anápolis concentra mais da metade das importações de Goiás e dispara em exportações em 2025

17 setembro 2025 às 12h00

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O Porto Seco Centro-Oeste (PSCO), localizado em Anápolis, tem desempenhado um papel cada dia mais estratégico no comércio exterior brasileiro e atingiu uma importante marca no primeiro semestre de 2025: a companhia está participando de mais da metade das importações do estado de Goiás. Com cerca de US$ 1,5 bilhão de produtos importados (aproximadamente R$8 bilhões) o Porto Seco tem 54% dos US$ 2,691 bilhões totais importados no estado. No mês de maio, exclusivamente, a participação do PSCO alcançou impressionantes 64%. A menor participação foi em fevereiro, com 51%. No primeiro semestre de 2024, a participação nas importações foi de 56%.
Em 2025, o PSCO recebeu 14.520 contêineres de 20 pés (6,1 metros) de comprimento, que trouxeram mais de 163 mil toneladas de mercadorias, o que configura um crescimento de 5% no volume em relação ao primeiro semestre de 2024.
O valor das exportações do terminal alfandegado cresceu 3.000% se comparado com o mesmo período do ano anterior. Em 2025, as mercadorias exportadas somaram mais de R$ 24,7 milhões, enquanto foram de R$ 784,7 mil em 2024. Foram 28 TEUs enviados para o comércio exterior, o que confirma um crescimento de 180%. Já no número de toneladas de cargas movimentadas, o PSCO passou de 369.330 em 2024 para 905.620 neste ano.
Em 2025, assim como no ano passado, as cargas mais movimentadas que dizem respeito ao mercado externo foram peças automotivas, produtos farmacêuticos, partes e peças Industriais, máquinas industriais, equipamentos de refrigeração e eletrônicos.
Mercado Interno
As movimentações do PSCO no primeiro semestre, em relação ao mercado interno, quase dobraram em relação ao mesmo período de 2024. Foram 11.640 movimentações, enquanto, no ano passado, o terminal alfandegado teve 6.776 movimentações no período.
As cargas que tiveram mais toneladas movimentadas no mercado interno foram grãos, algodão, ração animal, embalagens e fármacos. As cargas de grãos, em específico, tiveram um relevante crescimento. Neste ano, houve um salto aproximado de 34%, já que o valor saltou de R$ 154.210.710 para R$ 207.679.475. O salto no número de toneladas de grãos movimentadas foi próximo de 10 mil.
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