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Econômia Produção Soja

A agropecuária de Goiás deve fechar o ano com recorde histórico neste ano chegando ao Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 106,3 bilhões. O indicador, revisado mensalmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi divulgado nessa quinta-feira, 13. O novo relatório do órgão federal traz estimativa de queda (-0,62%) para o VBP da agropecuária nacional e de alta (+1,78%) para o setor estadual, em relação a 2021.

O resultado goiano foi puxado pelas lavouras de soja, cana-de-açúcar, batata inglesa e tomate, entre outros produtos. O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, ao receber os dados, comemorou. “O ano de 2022 vai se consolidando como um dos melhores da história do agronegócio em Goiás”, afirmou.

“Estamos colhendo recordes em vários indicadores importantes, e o VBP é um deles. Com esses R$ 106,3 bilhões, atingimos o maior Valor Bruto de Produção da série histórica do agronegócio goiano, conforme a avaliação do Mapa”, emendou. Para o secretário, o mérito principal pelo resultado é do produtor goiano.

VBP em Goiás deve crescer 6,6%, atingindo R$ 74,9 bilhões. O principal produto é a soja, a estima é deve registrar aumento de 11,0%, passando de R$ 37,2 bilhões para R$ 41,3 bilhões.  A cana deve subir 10,1%, saindo de R$ 11 bilhões para R$ 12,1 bilhões. O maior percentual de crescimento, no entanto, deve ser observado na batata-inglesa, 163,1%, chegando a R$ 594,1 milhões. O tomate também deve se destacar positivamente, com alta de 9,6% na comparação com o ano anterior. O VBP das lavouras do fruto deve chegar a R$ 3,7 bilhões. Outros itens com projeção de bons desempenhos são uva (28,2%), algodão (22,6%), café arábica (22,5%), feijão (15,8%), mandioca (13,4%), trigo (4,7%) e laranja (0,12%).

Único recuo

Por outro lado, a produção da pecuária goiana apresenta sinal de recuar 8,19% em 2022, totalizando R$ 31,3 bilhões. A estimativa do Mapa para os VBPs de bovinos é de R$ 15,4 bilhões; frangos, R$ 8,0 bilhões; leite, R$ 5,5 bilhões; suínos, R$ 1,1 bilhão; e ovos; R$ 1,0 bilhão.