“Profissão Repórter” sobre colégios militares de Goiás é criticado nas redes sociais
29 novembro 2014 às 11h39
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“Ridículo”, “desnecessário”, “irresponsável”, “incoerente”, “desrespeitoso”, “tendencioso”. Estes foram alguns adjetivos usados para classificar o último programa “Profissão Repórter”, da Rede Globo, exibido na terça-feira, 25.
Na semana da veiculação da atração comandada pelo jornalista Caco Barcellos, que veio a Goiás mostrar o funcionamento dos colégios da Polícia Militar no Estado, centenas de críticas à maneira como a reportagem foi conduzida tomaram as redes sociais.
Pais, alunos, ex-alunos, professores e membros da instituição de ensino saíram em defesa do rigoroso padrão de qualidade preconizado nas 16 unidades goianas, que foi criticado no programa da Globo.
Primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Goiás e destaque no Enem, os colégios militares tiveram sua credibilidade e eficácia questionadas pela equipe de Caco. Normas como o uso da farda, a rigidez na aparência pessoal, a hierarquização e a própria presença dos militares no ambiente escolar ganharam conotação negativa.
A coordenadora da unidade Hugo de Carvalho Ramos e professora do CPMG há quase 15 anos, Rita de Cássia expressou grande preocupação com o programa e chegou a sugerir uma possível interferência na pauta. “Foi um ato político, só inverdades, não tem absolutamente nenhum nexo com a realidade. Chega a suscitar questionamentos sobre o porquê de uma matéria tão enviesada como aquela”, lamentou.
Major da Polícia Militar e professor, Carlos Eduardo Belelli também expressa indignação com a matéria. “Me senti indignado, revoltado, caluniado e difamado.”