Ronaldo Caiado afirma que instalação de linha de transmissão na região Sudoeste da capital vai prejudicar 20 mil goianienses
13 novembro 2014 às 18h38

COMPARTILHAR
Caiado ressaltou que, como médico, sabe da ocorrência de estudos que indicam que a presença de campos magnéticos como o que esta linha pode provocar traz males à saúde humana, como, por exemplo, o risco de leucemia
Um grupo de moradores da região Sudoeste de Goiânia se reuniu nesta quinta-feira (13/11) com o deputado federal e senador eleito Ronaldo Caiado (DEM) para evitar que seja instalada uma linha de transmissão da Celg na região onde vive. Segundo eles, a obra colocaria em risco a vida dos 20 mil moradores.
Uma linha de transmissão de alta intensidade foi projetada para ligar subestações e ampliar o serviço de fornecimento de energia elétrica na capital do estado. No entanto, das quatro opções de trajeto, a CELG optou pela que vai atingir o maior número de pessoas, passando pelos bairros de Parque Anhanguera, Residencial Canadá, Setor Faiçalville, Setor Santa Rita, Jardim Presidente, Três Marias, Jardim Europa e Parque Amazonas. A alegação é que duas outras seriam inviáveis financeiramente e que uma terceira “prejudicaria o setor imobiliário”. Os postes já começaram a ser instalados.
Caiado ressaltou que, como médico, sabe da ocorrência de estudos que indicam que a presença de campos magnéticos como o que esta linha pode provocar traz males à saúde humana, como, por exemplo, o risco de leucemia.
O deputado lembra que países como Canadá e Suíça proíbem a instalação de redes de alta tensão a menos de 40 metros de qualquer construção habitacional. A Celg, por sua vez, estabelece em seu regulamento uma distância de 16 metros do canteiro central e outros 6 metros de distância de meio-fio a meio-fio. E mesmo isso, sustenta, tem sido desrespeitado pela companhia, já que no Setor Santa Rita alguns postes chegam a ficar a 1,70m da parede de uma residência.
“É um total desrespeito aos moradores que não devem pagar com a saúde de seus filhos pela péssima gerência da Celg. A companhia quer amenizar sua situação financeira fazendo economia com a vida alheia. Gostaria de perguntar ao presidente da Celg, José Navarrete, se a saúde de um familiar seu pode ser mensurada dessa forma”, indagou o democrata.