Secretário Leonardo Vilela se reuniu com Thiago Peixoto, da Segplan, para traçar planejamento na área 

Reunião com integrantes da Saúde | Foto: divulgação
Reunião com integrantes da Saúde | Foto: divulgação

A Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) e Secretaria de Estado da Saúde (SES) pactuaram, nesta quinta-feira (3/12), as metas para a Saúde dentro do programa Goiás Mais Competitivo.

Ampliar o acesso à atenção básica à saúde e reduzir a mortalidade infantil até 2018 são os principais desafios para a área em Goiás, informam os órgãos.

De acordo com o secretário da Saúde, Leonardo Vilela, em 2014, Goiás tinha 69,16% da população coberta pelas equipes de estratégia da Saúde da Família, ocupando a 22ª colocação no ranking nacional.

A meta pactuada, para 2018, é de ter 84% da população atendida. “Com essa cobertura, reduzimos consequentemente os gastos com a saúde por meio da prevenção”, explicou.

Goiás conta hoje com 1.328 equipes de Saúde da Família implantadas. O compromisso da Secretaria da Saúde é que, até 2018, haja um incremento de 323 equipes. “O desafio é grande pois para atingirmos essa meta dependemos dos municípios e do governo federal”, comentou Leonardo.

Já a redução da mortalidade infantil, para o secretário de Saúde, é o maior desafio. “Na minha opinião, como médico pediatra, esse é o principal indicador da saúde”, revelou Leonardo.

Goiás tem hoje um índice de 13,86 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos, ocupando a 12ª posição no ranking nacional em mortalidade infantil. Em 2018, o Estado quer reduzir esse indicador para 10,56.

Outros desafios acordados são o de reduzir em 20% as internações de crianças menores de um ano por causas evitáveis e diminuir também a mortalidade materna em 20% em três anos (de 52 casos absolutos para 40 por ano). Para isso, a meta é implantar um núcleo de vigilância do óbito materno-infantil em todos os municípios goianos.

Thiago Peixoto e Leonardo Vilela
Thiago Peixoto e Leonardo Vilela

O Programa Goiás Mais Competitivo, coordenado pela Segplan, analisa 122 indicadores, sendo que 77 deles foram aprofundados, a maioria nas áreas da saúde, educação e segurança pública. “Compactuamos com cada secretaria metas para avançar”, explica o secretário Thiago Peixoto.