Dilma e Pastor Malafaia protagonizam embate via redes sociais
12 setembro 2014 às 15h50

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A ação foi uma resposta a várias publicações do religioso por meio do Twitter

A campanha da presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, lançou no início da tarde desta sexta-feira (12/9) a campanha intitulada “#MenosÓdioMalafaia”, em referência ao líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o pastor Silas Malafaia. “Vamos todos para o Twitter mostrar que o País não aceita o discurso do ódio, da homofobia e da ignorância”, defende a publicação postada na conta da presidente no Facebook.
A ação foi uma resposta a várias publicações do religioso via Twitter. Desde ontem, Malafaia estava promovendo um “tuitaço” para as 12h desta sexta-feira. Confira alguns dos comentários de Malafaia na rede social:
O ATIVISMO GAY QUER ACABAR COM A COMEMORAÇÃO DO DIA DOS PAIS E DAS MÃES NAS ESCOLAS.O MAIOR FINANCIADOR DELES É O GOV DILMA,VERGONHA!
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) September 12, 2014
O PT contratou um exército para denegrir que eles querem na internet,segura aí #roubalheiraePTtudoaver
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) September 12, 2014
O PT utiliza o mesmo expediente de governos comunistas e nazista para destruir reputações.#roubalheiraePTtudoaver
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) September 12, 2014
A resposta da campanha de Dilma veio logo em seguida, fazendo com que a hashtag “#MenosÓdioMalafaia” ficasse entre os assuntos mais comentados do Twitter. Momentos depois, o pastor retrucou ao dizer que o PT estaria se apropriando do movimento gay para se livrar de denúncias que envolvem a legenda e o governo Dilma.
“Petistas querem usar a comoção de um crime bárbaro para me denegrir e mudar o foco”, tuitou o pastor fazendo referência ao caso do jovem João Antônio Donati, de 18 anos, encontrado morto em Inhumas na última quarta-feira.
Malafaia é famoso nas redes sociais por suas ferrenhas críticas à causa LGBT. Para se ter uma ideia, um levantamento realizado pelo site Buzz Feed, entre os dias 3 de março e 3 de setembro, mostrou que o pastor discute mais sobre a temática da diversidade sexual do que sobre Jesus Cristo em sua conta no Twitter.