Mais de 30% dos recrutadores preferem contratar trabalhadores mais velhos aos candidatos da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010). Os profissionais de RH afirmam que os candidatos da Geração Z não se vestem adequadamente (58%), não fazem contato visual (57%), têm exigências salariais irracionais (42%), não se comunicam bem ( 39%) e não parecem muito interessados ​​ou engajados (33%). O estudo foi realizado em janeiro pelo software para currículos ResumeBuilder.

Depois, uma vez contratados, os trabalhadores da Geração Z tendem a se comportar de forma arrogante (60%) e são difíceis de gerir (26%), entre outras coisas. De acordo com o levantamento, 3 em cada 10 recrutadores estão evitando contratar candidatos da Geração Z com base nessas experiências anteriores.

No mês passado, a atriz e diretora americana Jodie Foster trouxe a pauta à tona ao dizer que trabalhar com a geração Z pode ser “muito irritante”. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, ela disse que às vezes tem dificuldade para entender as atitudes dos mais jovens em relação ao trabalho.”Eles (geração Z) são assim: ‘hoje, não estou a fim, vou chegar às 10h30′”, afirmou.

Desafios comportamentais

Ainda de acordo com o estudo, profissionais da Geração Z enfrentam desafios comportamentais que se dividem em duas categorias principais.

Por um lado, alguns enfrentam dificuldades simples de etiqueta, como fazer contato visual, se vestir adequadamente para entrevistas, estar preparado para conversas importantes, fazer perguntas relevantes e usar uma linguagem apropriada no ambiente de trabalho.

Por outro lado, há questões mais complexas, como mentiras (21% dos gestores relatam isso), falta de ética de trabalho (57%), dificuldades de relacionamento com colegas (22%) e problemas de pontualidade, tanto para o trabalho (34%) quanto para reuniões (25%).Os problemas de etiqueta são mais fáceis de resolver do que os desafios de caráter, e é aí que os recrutadores precisam se concentrar ao avaliar candidatos da Geração Z.

Portanto, é essencial analisar mais a fundo os candidatos que apresentam dificuldades na entrevista e nos primeiros dias de trabalho. Além das questões de etiqueta, é fundamental avaliar se eles possuem as características essenciais que podem ser desenvolvidas, como capacidade de aprendizado, receptividade a críticas construtivas, ambição, curiosidade e mentalidade construtiva.

Embora haja esperança para os profissionais com desafios mais profundos, aqueles que enfrentam obstáculos principalmente na área de etiqueta terão uma vantagem no mercado de trabalho.