Foragida há mais de 80 dias, jornalista debocha do FBI: “Já foram melhores”
05 abril 2024 às 10h16
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A jornalista Patrícia Lélis, que está foragida nos Estados Unidos há mais de 80 dias, continua ativa e zombando do FBI (Federal Bureau of Investigation) nas redes sociais.
No antigo Twitter, Patrícia fez uma postagem marcando o perfil do Federal Bureau of Investigation e comentou: “Vocês já foram melhores”. Além disso, acrescentou: “É o primeiro caso no mundo em que o FBI não consegue localizar uma pessoa que está sempre online”.
Ela também interagiu com alguns comentários de seus seguidores. Em uma resposta, mencionou que deveria receber um prêmio da KGB ou da inteligência russa por conseguir “escapar” do FBI durante todo esse tempo.
“Eu deveria ser premiada pela KGB ou pela inteligência russa por ser a única pessoa que, teoricamente, o FBI não consegue encontrar há mais de 80 dias, mesmo estando ativa nas redes sociais, em casa e usando cartão de crédito”, afirmou.
É importante notar que Patrícia já deixou escapar sua localização em uma postagem nas redes sociais. Ela compartilhou uma captura de tela de um celular que mostrava a temperatura na cidade de Cuauhtémoc, no México.
Acusações e polêmicas
A jornalista brasiliense Patrícia Lélis, de 30 anos, é acusada por fraudes financeiras avaliadas em US$ 700 mil nos Estados Unidos, o que equivale a mais de R$ 3,4 milhões. Sua vida é repleta de polêmicas. Ela já foi acusada e investigada por outros delitos no Brasil, que vão de denunciação caluniosa a extorsão, passando por calote.
Patrícia ganhou notoriedade nacional em 2016, quando acusou o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) de tentativa de estupro, sem apresentar provas. Além disso, ela denunciou um assessor de Feliciano por sequestro e cárcere privado.
Entretanto, Patrícia acabou sendo indiciada pela Polícia Civil de São Paulo por denúncia caluniosa e extorsão. O delegado Luiz Roberto Hellmeister, titular do 3º Distrito Policial (DP), a acusou de ser “mentirosa compulsiva” e “mitômana”.
O juiz responsável pelo caso envolvendo o deputado decidiu arquivar o inquérito por falta de elementos mínimos para a proposição de ação penal.
Ela também afirmou ter tido um relacionamento com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o acusou de tê-la ameaçado após o término do namoro.
Nas eleições de 2018, ela se candidatou a uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não foi eleita. Posteriormente, um grupo de funcionários que trabalhou em sua campanha a acusou de não pagar os salários combinados.