7 festas de fim de ano para quem não comemora o Natal
13 dezembro 2025 às 12h35

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Quando dezembro chega, o imaginário coletivo costuma girar em torno do Natal. Mas, enquanto boa parte do planeta monta árvores e troca presentes, milhões de pessoas celebram outras tradições, algumas milenares, outras mais recentes, todas muito vivas.
Essas festividades mostram que o fim do ano é um período de múltiplas identidades culturais. Enquanto alguns celebram o Natal, outros marcam o solstício, a colheita, a ancestralidade, a resistência ou a renovação espiritual.
Aqui está uma seleção de festividades realmente comemoradas hoje em dia, que mostram como o fim do ano é plural.
1. Hanukkah (ou Chanucá) | Judaísmo
Celebrado por comunidades judaicas no mundo inteiro, o Hanukkah dura oito noites e costuma cair entre o fim de novembro e o fim de dezembro. É uma das festas mais conhecidas do judaísmo e celebra o “milagre do azeite”, quando uma pequena quantidade de óleo manteve o Templo de Jerusalém iluminado por oito dias.
Hoje, famílias judaicas ao redor do mundo acendem a menorá diariamente durante oito noites, acrescentando uma vela a cada dia. A celebração inclui orações, músicas tradicionais, jogos com o dreidel e comidas fritas em óleo, como latkes e sufganiot, simbolizando o milagre da luz.
Como se celebra:
– Acendimento da menorá
– Jogos com o dreidel
– Comidas tradicionais como latkes e sufganiot

2. Yule | Tradições pagãs e neopagãs
O Yule, ligado ao solstício de inverno, é celebrado até hoje por praticantes de paganismo moderno, wicca e movimentos neopagãos. É celebrado por praticantes de tradições pagãs e neopagãs, especialmente wiccanos, como uma festa do solstício de inverno. A data marca o retorno gradual da luz após a noite mais longa do ano.
As celebrações incluem rituais que exaltam a natureza, o renascimento e a renovação, com o uso de velas, ervas, troncos decorados e refeições comunitárias. Muitas práticas modernas de Yule influenciaram tradições natalinas, mas a festa mantém identidade própria e espiritualidade ligada aos ciclos naturais.
Como se celebra:
– Rituais ligados ao renascimento da luz
– Uso de elementos naturais na decoração
– Reuniões, banquetes e celebrações comunitárias

3. Kwanzaa | Cultura afro-americana
Criado em 1966, o Kwanzaa segue firme como uma celebração da herança africana na diáspora, especialmente nos Estados Unidos. É uma celebração da cultura afro-americana criada em 1966 e realizada de 26 de dezembro a 1º de janeiro. A festa gira em torno dos sete princípios do Nguzo Saba, como união, responsabilidade coletiva e criatividade.
Cada dia é dedicado a um desses valores, simbolizados pelo acendimento das velas da kinara. As famílias celebram com música, dança, artesanato, refeições típicas e reflexões sobre identidade, comunidade e ancestralidade.
Como se celebra:
– Acendimento da kinara
– Reflexões sobre os sete princípios (Nguzo Saba)
– Dança, música, artes e encontros familiares

4. Dongzhi | Tradição chinesa
O Festival do Solstício de Inverno é celebrado por famílias chinesas e comunidades da diáspora. É celebrado por comunidades chinesas e da diáspora, marca o solstício de inverno e simboliza o retorno da energia positiva e da luz.
É um momento de reunião familiar e de homenagens aos ancestrais. Um dos elementos mais tradicionais é o consumo de tangyuan, bolinhas de arroz doce que representam união e prosperidade. Em muitas regiões, o Dongzhi é considerado tão importante quanto o Ano Novo Lunar.
Como se celebra:
– Reuniões familiares
– Consumo de tangyuan (bolinhas de arroz doce)
– Homenagens aos ancestrais

5. Pancha Ganapati | Hinduísmo moderno
Embora seja uma celebração relativamente recente, Pancha Ganapati é praticado por famílias hindus, especialmente no Ocidente. É uma celebração moderna do hinduísmo, criada como alternativa cultural ao clima natalino no Ocidente. Realizada de 21 a 25 de dezembro, a festa homenageia Ganesha, o deus da sabedoria e da superação de obstáculos.
As famílias montam um altar colorido com a imagem de Ganesha e decoram o espaço com flores, frutas e presentes. Cada dia é dedicado a práticas de reconciliação, gratidão e harmonia familiar, reforçando valores espirituais e comunitários.
Como se celebra:
– Montagem de um altar para Ganesha
– Troca de presentes
– Práticas de reconciliação e harmonia familiar

6. Makar Sankranti | Pongal (Índia) — Hinduísmo
Embora ocorra em janeiro, muitas comunidades começam os preparativos no fim de dezembro. É uma celebração agrícola e espiritual amplamente praticada. Makar Sankranti, e sua versão mais conhecida no sul da Índia, o Pongal, tem preparativos que começam no fim de dezembro.
É uma festa agrícola que marca a transição do sol para um novo ciclo e agradece pela colheita. As famílias decoram casas, preparam pratos tradicionais como o pongal doce, realizam rituais de gratidão e participam de festivais comunitários com música, dança e competições culturais.
Como se celebra:
– Festas comunitárias
– Preparação de pratos tradicionais
– Rituais de agradecimento pela colheita

7. Las Posadas (México e América Central) | Tradição cristã não-natalina
Embora ligada ao período natalino, Las Posadas não celebra o Natal em si, mas a jornada de Maria e José. É uma tradição viva em vários países latino-americanos. É uma tradição muito viva no México e em países da América Central, celebrada de 16 a 24 de dezembro.
Embora faça parte do período natalino, a festa não celebra o Natal em si, mas a jornada de Maria e José em busca de abrigo. As comunidades realizam procissões simbólicas, cantam músicas tradicionais e recriam a busca por hospedagem. As noites terminam com festas, comidas típicas e a tradicional quebra de piñatas, especialmente entre as crianças.
Como se celebra:
– Procissões simbólicas
– Música, comida e encontros comunitários
– Quebra de piñatas

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