Arilton Moura, investigado por supostos pedidos de propina a prefeitos, fez a afirmação em telefonema a advogada

Preso pela operação Acesso Pago, o pastor Arilton Moura, foi apontado como um dos líderes do gabinete paralelo no MEC. Logo após a sua prisão, ele ligou para seus advogados. Na conversa, o religioso disse que iria “destruir todo mundo” se o caso chegasse a sua família, e pede que a equipe de defesa tranquilizasse a esposa.

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“Eu preciso que você ligue para a minha esposa… acalme minha esposa… porque se der qualquer problema com a minha menininha, eu vou destruir todo mundo”, disse. O trecho do diálogo, e que consta nas investigações, foi divulgado pelo jornal O Globo.

Em documentos enviados à Justiça, a PF classifica como organização criminosa a atuação de pastores e do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. A investigação, que levou à prisão preventiva dos envolvidos, mirou crimes de corrupção e tráfico de influência no ministério.