Votação do impeachment no Senado não deve ser por chamada nominal
08 maio 2016 às 16h55
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Ao contrário do que foi na Câmara dos Deputados, senadores devem registrar seus votos a favor ou contra o afastamento da presidente pelo painel eletrônico
No domingo, 17 de abril, o País todo parou em frente à televisão para assistir os deputados federais registrarem seus votos, por chamada nominal, a favor ou contra a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Esta semana, a discussão chega ao plenário do Senado, mas o mais provável é que, desta vez, os parlamentares registrem os votos por meio do painel eletrônico.
Já na segunda-feira (9/5) o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), lerá em plenário o resultado da votação da Comissão Especial que deu parecer favorável a abertura do processo de impeachment contra Dilma. A partir da apresentação em plenário, o presidente do Senado tem 48 horas para marcar a votação do parecer pela admissibilidade do impeachment.
Assim, a sessão para discussão do parecer começará na próxima quarta-feira (11), mas a previsão é que a votação só ocorra na quinta-feira (12) porque, se os senadores quiserem, o presidente poderá suspender a sessão na quarta-feira à noite e retomá-la no dia seguinte pela manhã.
O tempo estimado apenas para a fase de discursos dos senadores é de 20 horas, mas o plenário ainda deve discutir questões de ordem que serão apresentadas pela base governista e o encaminhamento dos líderes. (Com informações Agência Brasil)