Candidato do Palácio doven Planalto, deputado já se mostrou favorável ao tributo desde que fosse aprovado com uma alíquota menor

Arthur Lira | Foto: Reprodução

À frente na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, que tem eleições marcadas para o dia 1 de fevereiro, Arthur Lira (Progressistas) pode garantir  —  caso vença o pleito  —  que a proposta da nova CPMF, defendida pelo ministro da Economia Paulo Guedes, seja reapresentada.

Isso porque o deputado já se manifestou favorável ao retorno do tributo, desde que fosse aprovado com uma alíquota mais baixa. A proposta já entrou e saiu da pauta do governo várias vezes nos últimos dois anos, mas a avaliação é de que agora, com o cenário pós-pandemia o projeto possa ganhar força.

O argumento é de que o tributo, que seria cobrado em todas as transações, poderia compensar uma redução nos encargos cobrados das empresas sobre os salários dos funcionários, estimulando a abertura de mais vagas de empregos.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já sinalizou que aceitaria uma alíquota de 0,10% para o novo tributo. Esse porcentual seria cobrado tanto no débito como no crédito, na retirada e no depósito de recursos, ou seja, nas duas pontas.

O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), sempre se posicionou contra a volta do tributo e chegou a afirmar que, enquanto comandasse a Casa, a nova CPMF não seria discutida entre os deputados. (Essa matéria contém informações do Estadão).