Vilmar Mariano movimenta política aparecidense ao sinalizar apoio a Professor Alcides

A terça-feira foi movimentada, quiçá, caótica nos bastidores da política de Aparecida de Goiânia. Em sinais claros de que deve apoiar o pré-candidato do PL, Professor Alcides, para a Prefeitura, o atual gestor aparecidense, Vilmar Mariano, fará ainda hoje uma série de demissões de secretários e auxiliares ligados a Leandro Vilela (MDB) e extinguiu, de vez, a possibilidade de apoiar seu ex-secretário Marlúcio Pereira na corrida eleitoral.

Após a base caiadista colocar Vilela em seu lugar na pré-corrida eleitoral, Vilmar, que até o final de junho ainda nutria a esperança de disputar a reeleição, passou a figurar como um verdadeiro enigma: referido por Gustavo Mendanha como uma pessoa “sanguínea e explosiva”, o prefeito deixou em aberto quem poderia apoiar e abriu diálogo com outros pré-candidatos antes tidos como seus adversários políticos.

Um deles é justamente o Professor Alcides. Conforme noticiado com exclusividade pelo Jornal Opção, Marlúcio Pereira teria desistido da pré-candidatura em Aparecida – em comunicado feito nas redes sociais – após se reunir com Vilmar e ouvir que o apoio do gestor poderia ir para Alcides, e não para ele, nas eleições deste ano.

Foi aí que, insatisfeito com a sinalização do prefeito, Pereira teria decidido interromper o andamento de sua pré-candidatura. “Não recebi o apoio do amigo e atual prefeito Vilmar para seguir com o projeto”, escreveu.

Quase que simultaneamente, ainda na tarde desta terça-feira, servidores e secretários do alto escalão da Prefeitura de Aparecida receberam a informação que serão demitidos. Entre eles, o secretário de Comunicação, Ozéias Laurentino, e a de Educação, Professora Idelma – ambos apoiadores do nome de Leandro Vilela. Assessores que até então integravam o quadro da Secom também receberam a notícia de desligamento, fato impulsionado, possivelmente, pelo apoio deles a Vilela.

As movimentação levam a crer que Vilmar Mariano deve realmente, por fim, declarar apoio ao Professor Alcides, e não a Leandro Vilela, como boa parte da base esperava.

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