No Twitter, presidente escreveu que “qualquer parte do vídeo que seja pertinente ao inquérito”, por ele, “pode ser levado ao conhecimento público”

Presidente da República, Jair Bolsonaro | Foto: Reprodução

Conforme mostrado pelo Jornal Opção, a Polícia Federal (PF) exibiu na manhã de ontem, em reunião confidencial, o vídeo da reunião em que o presidente Jair Bolsonaro supostamente ameaça o então ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro caso mudanças de seu interesse não fosse realizadas nos quadros da PF. O tema foi alvo de comentários nas redes sociais que se estendem, inclusive, até a manhã desta quarta-feira, 13.

O próprio presidente falou sobre o assunto. No twitter, ele escreveu que “qualquer parte do vídeo que seja pertinente ao inquérito”, por ele, “pode ser levado ao conhecimento público”.

O líder do governo na Câmara dos Deputados também se posicionou. Para Vitor Hugo, o nada do que foi tornado público, vazado ou não, afeta Bolsonaro. “Preocupações com a segurança da família, para quem já levou facada e é chefe de Estado/governo de uma Nação, são normais. Nenhuma prova de interferência na Polícia Federal e interesse em processos sigilosos”. E finalizou: “Tempo de esforço perdido”.

Por outro lado, há que condene todo o sigilo por trás das gravações e pressione as autoridades a divulgarem o material. É o caso do deputado federal José Nelto que, na mesma rede social, escreveu que o País precisa saber “na íntegra” o teor do vídeo.

José Nelto Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

“É preciso transparência total. Não pode haver dúvida quanto aos atos do Presidente de uma República democrática. O momento é gravíssimo e preocupante. Não pode haver trocas e concessões para acobertar crimes”, declarou Nelto.