Presidente fez a confirmação, nesta quarta (15), e afirmou que não sabia que eram funcionários da autarquia

Bolsonaro confirmou, nesta quarta-feira (15), que demitiu servidores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por terem interditado uma obra da Havan. A empresa é do apoiador do presidente, Luciano Hang.

A confirmação foi feita em um evento realizado na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Segundo Bolsonaro, após ter notícia da interdição da obra, ligou para o ministro da Pasta e pediu explicações. “O que é o Iphan, com PH? Explicaram para mim, tomei conhecimento, ‘ripei’ todo mundo do Iphan. Botei outro cara lá, o Iphan não dá mais dor de cabeça pra gente”, revelou o presidente.

A construção foi paralisada após uma empresa contratada pela Havan ter identificado vestígios arqueológicos de civilizações passadas no local da obra. O fato ocorreu em 2019. Em 2020, na reunião ministerial, Bolsonaro já havia mencionado interferência na autarquia.

Em agosto, Hang havia feito vídeo reclamando da paralisação da obra. Quatro meses depois, a ex-presidente do Iphan, Kátia Bogéo, foi demitida.

Com informações do Correio Braziliense

Bolsonaro confirma demissão de servidores do Iphan. | Reprodução