Vereadora reclama da falta de delegacia especializada em maus tratos contra animais em Anápolis
Thauany Melo
02 junho 2022 às 14h32
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Seliane da SOS (MDB) defende que autores desses crimes devem ser condenados a pagar os custos com veterinários para o animal ferido
Conhecida pela bandeira da causa animal na Câmara Municipal de Anápolis, a vereadora Seliane Maria dos Santos (MDB), conhecida como Seliane da SOS, falou sobre seu caminho na política e o desejo de transformar a vida dos animais em situação de rua. Aos 43 anos, a parlamentar está no ativismo pela proteção dos animais há décadas e, para ampliar sua atuação, decidiu se candidatar em 2020 pela primeira vez, quando foi eleita com 1.714 votos.
O “SOS” no nome de Seliane é uma referência a ONG SOS Animais Anápolis, que a vereadora mantém há cerca de dez anos no município.
“Minha decisão sobre estar na política é por entender que apenas através das políticas públicas poderemos mudar a vida dos animais em situação de abandono e também das pessoas: as mulheres, as crianças e adolescentes, os jovens e a população LGBTQIA+. Enfim, alcançar todas as causas invisíveis”, disse.
A parlamentar reclamou da falta de uma delegacia especializada em maus tratos contra animais e meio ambiente para o município. Para ela, autores desses crimes devem ser condenados a pagar os custos com veterinários para o animal ferido. Na Câmara, Seliane da SOS afirmou que tem trabalhado pela conscientização das pessoas e pelo resgate de animais abandonados.
“Tenho realizado um trabalho de conscientização e educação dentro das escolas para que possamos formar adultos mais conscientes em cuidar dos animais e preservar o meio ambiente. Também executo um trabalho ativo e frequente de resgate de animais abandonados, o único meio de salvar e mudar a vida desse animal é resgatando ele das ruas. Nosso primeiro projeto apresentado ao Executivo foi a construção do Abrigo Público em Anápolis. Uma vez implementado, os animais que estão na rua serão realmente vistos e ajudados. Eles precisam ser resgatados, tratados, microchipados e, no momento certo, poderão ser adotados e receber novas famílias por meio das feiras de adoção”.
Sobre a possibilidade de disputar algum cargo nas eleições deste ano, a vereadora afirmou que não é pré-candidata, mas que está à disposição. “Meu nome está à disposição do meu presidente estadual, Daniel Vilela, e do meu presidente municipal, Márcio Corrêa. Toda e qualquer decisão será tomada pelo nosso grupo”, afirmou.
