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Na Câmara Municipal, a vereadora Gabriela Rodart (DC) disse que busca a liberdade individual dos comerciantes

Vereadora Gabriela Rodart (DC) | Foto: divulgação

A vereadora Gabriela Rodart (DC) defendeu nesta quarta-feira, 10, na Câmara Municipal, projeto que prevê a derrubada do decreto executivo que trata da Lei Seca para bares e restaurantes em Goiânia. Segundo ela, o documento tem apoio de vários pares da Casa e busca a liberdade individual dos comerciantes para produzir e empreender.

 “Eles não precisam de mais restrições, mas sim liberdade de produzir e empreender sem uma imposição estatal definindo  os seus horários. Então, entrei com um decreto legislativo, contei com o apoio e assinatura do vereador Léo José e com apoio de demais pares aqui na Casa que estão pautados pela liberdade individual, tanto Lucas Kitão, Bessa, Sabrina Garcez e Luciola do Recanto, eles entendem isso que todo trabalho é essencial, e que não é hora de colocar restrição e sim colocar mais liberdade”, disse ao Jornal Opção.

A vereadora acredita que não haverá facilidade em aprovar o projeto na Casa. “Facilidade não terá porque é uma prerrogativa do executivo, mas nós precisamos levantar o debate e tendo isso pautado na mesa,  não pode haver um vereador que vai ser contra sem apresentar alguma justificativa plausível. Mas, caso ele ainda não for aprovado a gente vai entrar com projeto de Lei também ou incomodar o executivo para que ele isente impostos como ISS e IPTU para a classe que foi prejudicada pelo decreto tanto como bares e distribuidoras”, pontua.

Uso da máscara

Gabriela Rodart não defende o uso da máscara, mas na sessão desta quarta-feira, 10, surpreendeu ao usar a proteção. “Coloco aqui em respeito aos pares da Casa. Eu não quero constrangê-los, mas a minha posição continua a mesma, até porque a Lei das máscaras é anti natural e nenhuma Lei anti natural tende a permanecer”, esclarece a vereadora.

Ainda segundo ela, existe um projeto de sua autoria para ser protocolado que é contra o uso obrigatório de máscara. “Eu sempre fui contra isso, até porque eu não acredito em imposição estatal ainda mais quando não tem base científica, quando eles colocam uma coisa sem ter um respaldo técnico. Então, se a gente for colocar apenas por achismos, vamos estar fadados realmente ao fracasso”, conclui.