Vereadora denuncia exoneração de servidoras da Saúde por represália da gestão Iris

26 abril 2018 às 13h55

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Kézia Valério e Arlene Damásio teriam sido desligadas depois de darem entrevista sobre a situação das unidades de saúde em que trabalham
A vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB) usou a tribuna do plenário da Câmara Municipal de Goiânia nesta quinta-feira (26/04) para denunciar a exoneração de duas servidoras da Saúde da capital. Segundo a parlamentar a demissão aconteceu por motivo de represália.
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A dispensa deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial do Município. No entanto, Kézia Valério Couto, diretora geral da UPA do Jardim Curitiba, e Arlene Damásio Reis, diretora do Cais Finsocial, já teriam sido chamadas no Paço e avisadas do desligamento.
Para a vereadora, a exoneração foi motivada pelo fato de as servidoras terem concedido entrevistas à imprensa descrevendo a situação das unidades de saúde. “Essas duas pessoas foram exoneradas por essa administração porque deram entrevistas, disseram que não tinha profissionais dentro da unidade, o serviço não estava acontecendo a contento e vivenciaram uma represália com a demissão sumária. Sem aviso prévio, sem nenhum direito, pega suas coisas e vai embora. Foi isso que aconteceu”.
A parlamentar ressalta que as servidoras trabalhavam no município há mais de seis anos “mostrando competência e qualificação para estarem no posto”.
Cais Finsocial
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Desde o mês de fevereiro, servidores tem denunciado que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estaria planejando fechar o Cais Finsocial para reforma. A suspeita cresceu com a relocação de servidores para outras unidades de saúde e diante da falta de reposição de medicamentos e insumos.
Apesar dos índicios, o prefeito Iris Rezende negou que a unidade será fechada. “Não podemos deixar como está. É preciso fazer uma reforma. Mas isso será feito em partes, sem que seja preciso fechar a unidade completamente”, garantiu na época.
O Jornal Opção entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia para obter mais informações a respeito da exoneração das servidoras mas até a publicação desta matéria não obtivemos respostas.