Parlamentar teria entrado em atrito com o presidente metropolitano da sigla, deputado Lucas Vergílio, após pedir vistas a um projeto

Vereadora foi avisada sobre expulsão em meio a sessão pelo então colega de legenda Paulo Magalhães | Foto: Divulgação/Câmara
Nesta terça-feira (16/2), na reabertura dos trabalhos legislativos da Câmara de Goiânia, o vereador Paulo Magalhães comunicou à sua colega de bancada, Cida Garcêz, que ela havia sido expulsa do partido, o Solidariedade.
Sem saber da decisão partidária, Cida disse que gostaria de representar o partido na Comissão Especial de Inquérito (CEI) sobre a Saneago, que foi aprovada no ano passado, mas ainda não instalada.
“Lamento informar mas a senhora não poderá representar o Solidariedade na Comissão porque fui comunicado de sua expulsão do partido”, anunciou Magalhães. Com a expulsão de Cida Garcês, o partido conta agora apenas com Paulo Magalhães, já que Djalma Araújo saiu da legenda para integrar o Rede, de Marina Silva.
Momentos depois do inesperado anúncio, à imprensa, a vereadora explicou que a decisão em expulsá-la teria partido do presidente do diretório metropolitano do SD, deputado federal Lucas Vergílio. O parlamentar teria ficado “irritado”, após Cida pedir vistas ao projeto que reduz o ISS de 5% para 2,5% para os corretores de seguros.
Ela e o dirigente teriam discutido sobre a decisão da parlamentar, que, conforme Cida, teria esbarrado em interesses particulares de Vergílio. “Ele queria que eu o obedecesse. Eu não sou vereadora de partido, sou vereadora de Goiânia e eu tenho que verificar o que é certo e errado. Eu não iria pegar o projeto e devolver do jeito que ele queria”, ressaltou.
A vereadora afirmou, em resposta ao Jornal Opção, que não esperava a represália do partido, quando resolveu pedir vistas à matéria. “Jamais pensei que o partido iria entrar no meio da minha legislação. Repito: não estão aqui para defender interesses pessoais de ninguém.”
Candidata à reeleição, vereadora anunciou que já recebeu quatro convites para ingressar numa nova agremiação partidária. São eles: PSDB, PMDB, PR e Partido da Mulher Brasileiro (PMB). (Com informações da Câmara Municipal)
Como assim? O Partido da Mulher Brasileiro (BrasileirO ou BrasileirA? Dúvida honesta, gente) convidou para seus quadros… uma mulher?
Se a moda pega, o PT vai convidar alguém que bata ponto e tenha carteira assinada para integrar.
O que vai ser prontamente negado, porque quem tem ponto pra bater, sobra pouco tempo para ser político.