Vereador questiona aditivos de R$ 33 mi em contratos de fiscalização de trânsito da prefeitura
11 março 2015 às 09h45

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Djalma garante que irá protocolar requerimento nesta quarta-feira (11) pedindo a presença do secretário Valdi Camarcio na Câmara para explicar licitações

Alguns contratos da Prefeitura de Goiânia com uma empresa de fiscalização de trânsito têm sido alvos do vereador Djalma Araújo (SD). De acordo com o parlamentar, os aditivos são absurdos, e os acordos foram feitos com dispensa de licitação. Djalma garantiu que nesta quarta-feira (11/3), irá fazer um requerimento pedindo a presença do secretário de Administração, Valdi Camarcio, e do procurador-geral, Carlos de Freitas, na Câmara Municipal para explicar contratos.
Conforme dois documentos entregues pelo vereador, a gestão de Paulo Garcia (PT) possui contrato com a Trana Construções desde 2010. A empresa fornece serviço técnico especializado de instalação, implantação, operação e manutenção de equipamento de fiscalização de trânsito em Goiânia.
Em um dos contratos, consta que o projeto possui quatro aditivos, totalizando R$ 33,8 milhões em pagamentos até fevereiro deste ano. O primeiro pagamento data de outubro de 2010. A data de fim do último aditivo é maio deste ano.
Djalma enviou na última terça-feira (10), dois requerimentos de documentação: um ao controlador-geral do município, Edilberto Castro Dias, e outro ao secretário municipal de Trânsito, José Geraldo Freire.
No documento entregue ao secretário, que o vereador mostrou ao Jornal Opção Online, o integrante do Solidariedade informa de possíveis irregularidades quanto aos dois contratos com a Trana e os aditivos. Djalma pede que lhe seja enviado a cópia integral dos dois processos, incluindo o processo licitatório, que de acordo com ele, houve dispensa.
Há dois anos, o Ministério Público de Goiás (MPGO) instaurou um inquérito a fim de apurar a contratação da empresa Trana Construções pela então Agência Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (AMT) de Goiânia.
Na época, o promotor Fernando Krebs explicou que uma representação feita pela empresa Deltaway Sistemas de Trânsito e Tecnologia apontavam que a AMT teria contratado aquela empresa, apesar de ter sido segunda colocada em procedimento licitatório.
Veja documentos:


