Vereador pede fiscalização sonora no festival Villa Mix
29 junho 2017 às 15h49

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Romário Policarpo solicitou que a Amma suspenda o evento, “caso não esteja dentro do que estabelece a lei”

O vereador Romário Policarpo (PTC), em requerimento enviado à Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), pediu que o órgão providencie a fiscalização sonora da Arena de Shows do festival Villa Mix, que acontece neste sábado (1/7) e domingo (2). O político pediu ainda que o evento seja suspenso, “caso não esteja dentro do que estabelece a lei”.
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Policarpo ocupou a tribuna da Casa na sessão desta quinta-feira (29/6), para justificar seu pedido e falou sobre os incômodos provocados por alguns eventos que acontecem na capital, como por exemplo, o Villa Mix e a Exposição Agropecuária, que, segundo ele, são motivo de constantes reclamações por parte dos moradores da região.
O parlamentar argumenta que a medida é de grande interesse social, pois cumprirá o que determina o Código de Posturas de Goiânia,que prevê os limites da poluição sonora.
“O estacionamento do Estádio Serra Dourada, local onde ocorre o evento, é cercado por uma grande zona residencial e segundo consta, os shows do Vila Mix têm ultrapassado os limites legais , provocando poluição sonora e acarretando transtornos e desconforto aos moradores das proximidades do Estádio,” afirmou Policarpo.
O vereador aproveitou ainda para criticar o valor pago à Prefeitura pelos realizadores do evento, que é calculado, segundo ele, em estimativa que gera um total de “apenas R$ 200 mil”. O vereador defende que o valor a ser cobrado seja com base no número de pagantes registrados nas catracas.
Debate
Vários vereadores defenderam a realização da festa alegando os benefícios gerados ao município, através da ocupação hoteleira e de movimentação nos bares e restaurantes, trazendo lucro para o comércio da Capital.
Segundo o vereador Milton Mercês (PRP), “se a Prefeitura não está fazendo a devida arrecadação , a falha é dela e não da festa, que gera renda e emprego”. Zander Fábio (PEN) lembrou que “a realizadora do evento é a única multinacional sediada em Goiânia”. Já Sabrina Garcêz (PMB) afirmou que “não podemos criminalizar o festival, porque traz muitos benefícios para a cidade”.
Policarpo rebateu os colegas lembrando que quer apenas o cumprimento da lei, evitando transtornos e incômodos aos moradores dos arredores do estádio. “O que cobramos é que a lei que se aplica aos pequenos seja estendida também aos grandes”, defendeu.