Vereador denuncia suposta majoração em contrato da Comurg
14 agosto 2019 às 22h42

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Zander Fábio ainda questionou consideração do TCM que apontou para a continuidade da licitação

O vereador Zander Fábio (Patriota) usou a tribuna da Câmara para denunciar suposta majoração em contrato da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Conforme indicado pelo parlamentar, nesta quarta, 14, documento celebrado entra Comurg e empresa prestadora apresentam indícios de aumento de até 20% dos produtos e bens adquiridos – os serviços contemplam fornecimento de combustível e manutenção preventiva e corretiva de veículos.
Na ocasião, o vereador questionou por que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) recomendou que a Prefeitura de Goiânia continuasse da licitação. “Por que o TCM falou que o contrato está legal, sabendo que tudo aqui está 20% mais caro?”
Contrato
O contrato apontado por Zander, que foi celebrado na gestão do ex-presidente da Comurg, Denes Pereira Alves (2017-2018) com a Neo Consultoria e Administração de Benefícios, estabelece que a companhia é responsável pelos pagamentos dos serviços de fornecimento de combustível e de manutenção de veículos. Estes devem ser realizados por um cartão corporativo.
Porém, Zander observou que a tomada de preços para compra dos produtos no atacado poderia reduzir os custos. “Não entendi a postura do TCM. Eu não sei, e quero saber agora, qual é o nome do conselheiro que deu esse parecer segundo o qual o ‘contrato está legal’”.
Ainda sobre o contrato, Zander ironizou que este foi, de fato, feito de forma legal, mas que acha que está “legal demais para muita gente”.
Base
Wellington Peixoto (MDB) reagiu às denúncias de Zander e disse não acreditar que o TCM deu o parecer pela continuidade do contrato. Para ele, que é da base de Iris de Rezende (MDB), nem o prefeito e nem o secretário sabem “desse rombo”.
Para outro parlamentar da base, Paulo Magalhães (PSD), o TCM “não exerce as funções que deveria exercer. O TCM serve para fiscalizar, não para endossar roubo, endossar assalto aos cofres públicos”, criticou.
A prefeitura e a Comurg foram procuradas para comentarem o assunto, mas até o momento não se manifestaram.