Venezuela vai enfrentar banho de sangue e guerra civil, diz Nicolás Maduro sobre não vencer eleições
18 julho 2024 às 15h43
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O presidente da Venezuela Nicolás Maduro disse em um comício que o País pode enfrentar uma “guerra civil” e um “banho de sangue” caso não garanta a “maior vitória da história eleitoral”. A declaração foi dada nesta quarta-feira, 17, durante um evento de campanha para as eleições marcadas para o próximo dia 28 de julho.
“O destino da Venezuela no século 21 depende de nossa vitória em 28 de julho. Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo.”
Ele seguiu dizendo que “quanto mais contundente for a vitória, mais garantias de paz” o País deve ter. As falas foram alvos de crítica por parte da principal opositora do presidente, María Corina Machado. “Vandalizaram nossos carros e cortaram a mangueira dos freios”.
María chegou a ser afastada da corrida eleitoral pelo Supremo Tribunal de Justiça, o que aumentou a desconfiança internacional que as eleições não seriam livres no País. O governo brasileiro chegou a manifestar apoio a candidatura Machado e que não haveria motivos para barrar a candidatura dela.
Além do Brasil, ao menos 11 países manifestaram preocupação com as eleições (Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai).
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