Venda pela internet tem alta de 39%

12 dezembro 2021 às 11h30

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Faturamento do setor deve chegar a R$ 43,4 bilhões. Mais de 13 milhões de consumidores realizaram a primeira compra online na pandemia
O comércio eletrônico deve finalizar 2021 com alta de 39%, em relação ao ano passado, obtendo faturamento de R$ 43,4 bilhões. A projeção é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Ebit/Nielsen. Seguindo a tendência verificada no ano anterior, as vendas obtiveram crescimento generalizado em todos os segmentos pesquisados.
Com as pessoas trabalhando em casa, muitos utilizaram do comércio eletrônico para ter as demandas atendidas. Prova disso é que a participação das vendas dos bens duráveis – ou seja, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, entre outros –, no total das vendas do varejo físico, passou de 9%, em 2019, para 14%, em 2020. Em 2021, os bens duráveis devem registrar alta de 46% no faturamento real em comparação ao ano passado, alcançando a quantia de R$ 31,3 bilhões.
Dentre os destaques setoriais no balanço deste ano, estarão os não duráveis, com alta de 29%, R$ 5 bilhões em valores absolutos, e semiduráveis (vestuários, calçados, entre outros), com crescimento de 19%, R$ 7 bilhões também em valores absolutos. Em 2021, a participação do e-commerce no varejo físico no Estado de São Paulo chegou a 5,4%. Apesar de ter crescido em relação a 2020, quando era de 3,3%, ainda é baixo, o que demonstra a relevância do varejo físico para a economia.
De acordo com dados de mercado, mais de 13 milhões de consumidores realizaram a primeira compra online na pandemia. Os clientes perceberam as vantagens do meio, como a facilidade e a variedade de produtos. Além disso, as formas de pagamentos digitais, como o PIX, atraíram novos consumidores (como os que ainda não têm cartão de crédito), potencializando as vendas.