Venda da Celg pode ajudar na recuperação da Eletrobrás, diz presidente da empresa
19 novembro 2016 às 15h08

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Wilson Ferreira listou privatização da companhia como uma das medidas capazes de reduzir dívidas e permitir retomada do crescimento

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, afirmou que a previsão é que o problema de endividamento da empresa seja resolvido até 2018. Segundo ele, várias ações serão tomadas em 2017 para tentar reduzir as despesas em cerca de R$ 1,7 bilhão. Entre elas, está a privatização da Celg Distribuição (Celg D), que, espera, resultará em lucros de R$ 913 milhões.
Com leilão previsto para dia 31 de novembro, o preço mínimo de venda da Celg é de R$ 1,7 bilhão. As medidas tomadas pela Eletrobras foram reunidas no Plano Diretor de Negócios e Gestão das Empresas Eletrobras (PDNG) para o período 2017/2021, baseado no Plano Estratégico 2015/203.
Além da venda da Celg, que faz parte do programa de desinvestimentos, a empresa promoverá redução nos custos administrativos e adotará dois planos de demissão coletiva: O Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI) e o Plano de Incentivo ao Desligamento (PID-A). A expectativa de economia com os dois últimos é de R$ 1,536 bilhões.
Os cargos de gerenciamento também sofrerão redução. A partir das mudanças, o número de coordenadores gerais e assessores cairá de 56 para 22; 101 divisões serão extintas. Segundo o presidente, a economia com a eliminação das gratificações será de R$ 68 milhões por ano. (Com informações da Agência Brasil).