Os governadores de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro prestaram solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 18. A ação teve como objetivo a aplicação de medidas cautelares com Bolsonaro, entre elas a determinação de uso de tornozeleira eletrônica.

Leia também: Após operação, Bolsonaro deve usar tornozeleira eletrônica 

“Suprema humilhação”, afirma Bolsonaro após colocar tornozeleira

Por uma rede social, Tarcísio de Freitas (Republicanos) desejou forças ao ex-presidente e comentou que enxerga uma sucessão de erros. “Não imagino a dor de não poder falar com um filho. Mas se as humilhações trazem tristeza, o tempo trará a justiça”, escreveu.

“Não conheço ninguém que ame mais este país, que tenha se sacrificado mais por uma causa, quanto Jair Bolsonaro. Não imagino a dor de não poder falar com um filho. Mas se as humilhações trazem tristeza, o tempo trará a justiça”, comentou.

Romeu Zema (Novo) defendeu a família Bolsonaro e disse que o ex-presidente tem sido alvo de abuso de poder do Judiciário. “Censuraram suas redes, proibiram de falar com o filho e obrigaram a usar tornozeleira eletrônica. Tudo isso num processo cheio de abusos e ilegalidades”. Ele complementou dizendo que não “existe democracia quando a Justiça é politizada”.

Em vídeo publicado nas redes, Zema falou ainda que é um absurdo “proibir um pai de família de falar com o próprio filho”, em referência à proibição de manter contato com outros investigados imposta pelo ministro Alexandre de Morais.

Já Jorginho de Mello (PL), publicou uma foto ao lado de Bolsonaro e comentou que o aliado não merecia passar por essa situação. Ele repudiou o avanço do Judiciário sobre o ex-presidente. “E tudo isso partiu de um pedido do PT, partido que tem clara intenção de tirar Bolsonaro das eleições. O Brasil precisa baixar a fervura. É hora de distensionar o ambiente político”.

Para Cláudio Castro, Bolsonaro sempre esteve à disposição da Justiça e nunca se escondeu. “Não dá para tratar um ex-presidente desta forma. A democracia que tanto é gritada nos dias atuais exige que a dignidade e o direito de defesa sejam preservados”.

Outros governadores de direita e centro direitas, cotados como presidenciáveis, Ratinho Júnior (Paraná) e Ronaldo Caiado (Goiás), não se manifestaram até o meio da tarde desta sexta-feira.

Leia também:

Goiás tem quase 10 mil monitorados por tornozeleira eletrônica

“Suprema humilhação”, afirma Bolsonaro após colocar tornozeleira