Líder do governo na Assembleia afirma que há vícios constitucionais na manutenção das licenças-prêmio; Lissauer marcou nova sessão para quinta, 20

Líder do governo na Assembleia, Bruno Peixoto (MDB) Foto: Lívia Barbosa/Jornal Opção

“Vamos trabalhar para manter todos os vetos. Para ser derrubado terá que ter a aquiescência do governo”, disse o líder do governo na Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (MDB), na tarde desta quarta-feira, 19.

Inicialmente, alguns vetos caros ao governo seriam avaliados na sessão desta quarta, no entanto, a oposição manobrou, não assinando presença no plenário, o que acabou empurrando a votação para a nova sessão marcada pelo presidente Lissauer Vieira (PSB) para a manhã de quinta-feira, 20.

Um dos vetos do governador Ronaldo Caiado (DEM) a serem avaliados pelos parlamentares é do projeto de lei 6801/19, de autoria da Governadoria, que veta integralmente o autógrafo de lei 290, de outubro de 2019, que revoga a lei nº 19.999, de 2 de fevereiro de 2018, que autoriza a concessão das rodovias estaduais. A matéria, se for mesmo vetada, autoriza a cobrança de pedágios em Goiás.

Perguntado sobre a manutenção de vetos sobre o Estatuto do Servidor, específico sobre a extinção das licenças-prêmio, Bruno Peixoto diz que a orientação da base governista é manter todos os vetos. “Até mesmo porque são justificados. A base vai trabalhar para a manutenção de todos os vetos, até mesmo por conta dos vícios constitucionais mostrados pelo governo em relação a cada artigo e item vetado”, aponta.