Governador de Goiás foi eleito primeiro vice-presidente do partido. Em discurso, o goiano reforçou apoio à pré-candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República

Marconi Perillo discursa na 14 ª Convenção Nacional do PSDB, Brasília | Foto Orlando Brito / PSDB

Escolhido primeiro vice-presidente nacional do PSDB, o governador de Goiás, Marconi Perillo, proferiu forte discurso na manhã deste sábado (9/12) a favor da união do partido nas eleições presidenciais do ano que vem.

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Aos militantes tucanos que lotavam o auditório do Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, Marconi disse que não acredita em Bolsonaro e afirmou que o PSDB vai derrotar Lula. “O Brasil não merece um líder sem representatividade. Não acredito em Bolsonaro. E vamos derrotar Lula, como fez o presidente Fernando Henrique Cardoso”, disse.

A convenção nacional do PSDB deste sábado elegeu o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como presidente do partido e o deputado Ricardo Tripoli como segundo vice-presidente.

Ainda em discurso, Marconi reafirmou seu apoio à pré-candidatura de Geraldo Alckmin à presidência da República e disse que trabalhará para ajudar a eleger o tucano. ”Já estarei de mangas arregaçadas, Geraldo [Alckmin], para andar como seu vice-presidente por todo o Brasil. Eu não acredito nessa história de polarização dos extremos. O Brasil não merece presidente que não tenha compromisso com o País”, acrescenta o governador goiano ao citar Lula e Jair Bolsonaro, também pré-candidatos.

Marconi também citou os indicadores sociais que colocam o Brasil em situação ruim nos rankings internacionais. “Nosso grande desafio agora é apresentar ao Brasil um projeto consistente, um projeto que possa mudar de vez o Brasil. Não dá mais pra viver com um país tão desigual como o Brasil. Temos que deixar de ser um um dos piores países do mundo em qualidade de vida e desigualdade social”, afirmou Marconi.

A convenção tucana foi realizada com uma novidade: o estatuto do partido foi modificado para permitir a criação de duas vice-presidências com status superior às demais. Nas regras anteriores, existiam seis vice-presidências e cada um dos escolhidos poderia assumir a presidência nacional da legenda. Agora, existem duas na linha sucessória, com prevalência sobre as demais. Em caso de renúncia ou licença de Geraldo Alckmin, automaticamente assume o comando nacional do partido Marconi Perillo, que foi escolhido para a 1ª vice-presidência.