Usuária de plano Unimed viraliza ao reclamar de atual gestão: “Sangrenta. Tomara que não se reelejam”; vídeo
21 fevereiro 2024 às 14h21
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A designer de interiores Fernanda Jardim Castro viralizou ao desabafar em seu perfil de uma rede social contra a atual gestão da Unimed em Goiânia. Beneficiária de um plano, ela iniciou o vídeo dizendo que fazia esse desabafo em apoio aos médicos e trabalhadores da Unimed. Ao dizer que estava indignada, fez questão de enumerar uma lista sobre uma série de problemas vividos e testemunhados por ela.
Fernanda reclama que o fato da remuneração dos médicos estarem baixas, ela nunca consegue um horário de forma rápida. “É lógico que ele não vai deixar de atender um paciente particular ou de outro plano pra atender alguém de um plano que paga muito mal (o médico)”, disse.
A designer relatou que sua indignação foi por ter que pagar uma consulta particular, mesmo sendo beneficiária do plano da Unimed. “Aí o médico me passou uma lista de exames simples e fui obrigada a fazer só nos laboratórios da Unimed, apesar de ter vários outros credenciados perto da minha casa”, disse.
A revolta é por ter ido ao laboratório e ter mais de 40 pessoas na frente dela, apesar de vários outros credenciados estarem vazios. Mas a Unimed não permitiu. “Fiquei três horas esperando e fui embora sem fazer meus exames. A gente é feito de palhaço o tempo inteiro. Falta de respeito e descaso, enquanto vários outros laboratórios em Goiânia estão credenciados e vazios”, disse.
A sobrecarga em cima dos atendentes da Unimed foi destacada por Fernanda. “Eles não davam conta da sobrecarga. Muitos sofrem de burnout (esgotamento profissional”, disse. E Fernanda completou dizendo que a diretoria da Unimed Goiânia, comandada por Sérgio Baiocchi, que busca a reeleição busca superávit a custa de burnout dos funcionários. “É desumano”, disse.
Para o bem da Unimed, Fernanda ainda desejou que a atual diretoria não fosse reeleita. E acrescentou que faria uma denúncia à Agência Nacional de Saúde. “Quantas pessoas estão sendo lesadas por essa decisão de concentrar tudo num laboratório?”, indagou. “Essa gestão sangrenta não merece ser reeleita. Ela sangra o usuário, o médico cooperado, o laboratório parceiro e, principalmente, o próprio colaborador por não dar estrutura”, finalizou.
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