“Única opção para 2026”, diz Michelle sobre Bolsonaro como nome da direita nas eleições
09 novembro 2025 às 08h24

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse, neste sábado, 8, que Jair Bolsonaro (PL) é o único nome da direita a sair como candidato à Presidência da República em 2026. Se isso não acontecer, segundo ela, será fruto de um golpe do Judiciário no país.
“Aqui quero dizer que não há outra opção para a Presidência da República [em 2026]. A única opção para presidente da República da direita chama-se Jair Messias Bolsonaro”, disse ela. “Se não acontecer, não existe democracia no Brasil. Se não acontecer, esse é o verdadeiro golpe que o Judiciário está dando no povo de bem, no povo brasileiro”, disse Michele durante um encontro do PL Mulher, o qual ela preside, em Londrina (PR),
Michelle apontou ainda que o Congresso Nacional está “refém” do Supremo Tribunal Federal (STF). Disse ainda que seu marido tem encontrado dificuldades para se recuperar de problemas de saúde porque não tem tido “paz de espírito” para isso.
Michelle também defendeu que o enfrentamento de Bolsonaro ao Supremo tem o levado à “exaustão” e que ele sofre com crises de soluções após sete cirurgias por causa da facada levada durante a campanha de 2018.
“O meu marido passou pela última cirurgia e nunca mais conseguiu se recuperar do soluço. Chega a exaustão. Tem vários problemas de saúde decorrentes da cirurgia. Não foi por conta da cirurgia [que ele piorou], foi por ele não ter tido tempo para se recuperar, paz de espírito para se recuperar, ambiente favorável, um abismo para se recuperar.”
O evento foi realizado um dia depois do STF rejeitar o recurso da defesa de Bolsonaro no processo que o condenou pela trama golpista. Ele, que já havia sido considerado inelegível pela Justiça Federal, foi condenado a 27 anos de prisão, com previsão do cumprimento da pena em regime fechado ainda este ano.
Em quase 40 minutos de discurso, ela voltou a dizer que Bolsonaro – que está preso em regime domiciliar – é vítima de perseguição. Para ela, diversas leis aprovadas pelo deputados são anuladas pelo STF se estiverem “em concordância” com o entendimento da corte. “A gente tem visto um Congresso de joelhos em frente ao STF. Isso é uma tristeza muito grande para a gente. Hoje, infelizmente, só quem governa é o Judiciário.”
