Seleções de mestrado e doutorado deverão oferecer 20% das vagas para negros e, para indígenas e quilombolas, será criada ao menos uma vaga adicional

Foto: Emília Silberstein / UNB

A Universidade de Brasília (UnB) aprovou, nesta quinta-feira, 4, a criação de políticas de ação afirmativa para negros, indígenas e quilombolas nos programas de pós-graduação. Após 17 anos desde a implementação de cotas na graduação, a instituição se insere entre as primeiras a implementar tais sistemas nos mestrados e doutorados.

O vice-reitor da instituição, Enrique Huelva, ressaltou a importância dessa decisão histórica. “Não é uma questão puramente acadêmica, mas de repercussão social, de tornar acessível um conjunto de posições e cargos da sociedade que, sem essa política, seriam muito difíceis. É uma política estruturada internamente e na sociedade”, dise Huelva. 

Agora cada seleção dos programas de pós-graduação da UnB deverá oferecer 20% das vagas para candidatos negros. Já para indígenas e quilombolas, será criada ao menos uma vaga adicional em cada programa.