Em votação do Consuni, 55 pessoas foram favoráveis ao pedido do sindicato para adesão do comprovante de imunização

Adoção do passaporte de vacinação contra a Covid-19 pela Universidade Federal de Goiás (UFG) foi aprovada pelo Conselho Universitário da universidade (Consuni), nesta sexta-feira, 26. Ao todo, foram 55 votos favoráveis e duas abstenções. A adoção do comprovante de imunização foi colocada em pauta a pedido do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato).

Durante a reunião em que foi realizada a votação, o professor e presidente da Adufg, Flávio Alves da Silva, ressaltou a importância do ambiente acadêmico e do esforço para que a saúde e a vida dos estudantes e servidores sejam prioridade. “Na visão da ciência, o passaporte de vacinação é uma política pública para a proteção coletiva e o estímulo da imunização. Vacinas salvam vidas e todos os dados científicos comprovam isso”, afirmou.

“Por conta da conjuntura global e de tudo que já analisamos, não outra forma de promover a retomada segura das atividades acadêmicas que não passe pela vacinação de professores, servidores e estudantes. Temos aqui vários colegas que, inclusive, dedicam suas vidas a essas análises”, ressaltou, além de lembrar que o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) irão passar a cobrar o comprovação do imunizante para servidores e visitantes.

Reitor da UFG, Edward Madureira foi uma das pessoas a votar favorável ao passaporte da imunização contra o coronavírus. Segundo ele, é crucial que haja uma discussão ampla sobre a implementação da medida na universidade. “Temos a responsabilidade e o compromisso de fazer valer a decisão. Vamos pensar em como isso será aplicado na UFG e, posteriormente, trabalhar uma portaria nesse sentido. É preciso diminuir os possíveis conflitos entre aqueles favoráveis e contrário à exigência”, pontuou.

Ao protocolar a solicitação da implementação do passaporte vacinal em novembro, o Adufg também solicitou que as demais universidades federais localizadas em Goiás – a Universidade Federal de Jataí (UFJ) e a Universidade Federal de Catalão (UFCAT) – aderissem a medida para controlar a disseminação do vírus.